- Qual é gata!?... Vai defender esse babaca agora? você não viu que ele estava dando em cima de você? - Disse Maison tentando me abraçar.
- Ele não estava dando em cima de mim, Maison! Nós só estávamos tomando um café. Ele foi gentil!
"Gentil como você nunca é" - Pensei.
- Vem cá... Sente-se, você está nervosa... – Maison me olhava receoso, puxando os cabelos para trás e dando um beijo em minha boca. - Quer outro café?
- Eu não gosto quando você me pega assim. Você sabe! - Eu estava brava e a cara do Tommy com aquele risinho de escárnio me deixava ainda mais irritada. - Não quero droga de café nenhum! - Apanhei minha bolsa e fiz menção de sair, mas Maison me segurou o braço. - Me solta, Maison! Eu vou voltar para a biblioteca.
- Só um beijo amor, Me desculpa... – Ele me juntou em um abraço. - Sabe que tenho ciúmes de você, não sabe?... Em?...vem cá... Me dá um beijo!
- Para Maison! - O afastei bruscamente e sai correndo em direção a biblioteca a tempo de ouvir os dois riem de mim.
Maison às vezes era tão idiota e imaturo, parecia ter satisfação em me fazer sentir humilhada diante de seus amigos.
As vezes eu me questionava porque mesmo eu estava com ele? Eu já me perguntava se aquela paixão que eu acreditava sentir era tão forte assim? Porque a medida que eu convivia com o Maison, o achava cada vez mais imaturo em alguns momentos, como aquele que tínhamos acabado de vivenciar, Maison era um verdadeiro canalha.
Cheguei na biblioteca me sentindo um tanto esbaforida com a respiração acelerada, me joguei na cadeira respirando fundo chateada.
"Será que o Jax estava bem? Ele saiu tão chateado".
Engraçado que naqueles poucos minutos com ele eu tinha conseguido me abrir e falar de coisas que jamais falei com o Maison ou com qualquer pessoa ali. O assunto com ele, simplesmente fluía, surgia de maneira instantânea, me sentia muito à vontade com ele.
Não importava o quanto o Maison não gostasse, pressentia que eu e Jax poderíamos ser grandes amigos, esperava que ele também sentisse que poderia contar comigo sempre.
Acho que de algum modo eu o intimidava e aquilo era adorável. Não sei por que, mas achava tão... Fofo, o fato de ele ficar vermelho como um pimentão quando eu o tocava.
Eu já tinha percebido que Jax era um tanto tímido, aliás um tanto não, muito tímido! Mas, isso era adorável, queria ligar pra e pedir desculpas, mas não tive tempo de pedir seu número.
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DEIXE-A IR
RomanceAMAZON - DISPONÍVEL Jackson Flanangam, é um rapaz bonito, mas gordinho, tímido e de posses. em 1999, faltando 4 meses para terminar seu ultimo ano na Universidade, ele conhece a mulher que iria mudar a sua vida, seus conceitos de filho educado, ate...