decisões a tomar

417 57 1
                                    

Saí a passos largos do shopping, louco para voltar para casa, mas antes iria passar na casa dos meus pais e conversar com ele e canselar o casamento, e uma chama de esperança bateu forte em meu peito, respirei fundo, entrei no meu carro e segui rumo a mansão dos meus pais.

Adam estava sentado no chão da sala de star, meus pais o olhavam brincar, com um sorriso no rosto abobalhados pela novidade, nem me viram entrar.

- E aí!? – Disse me sentando na poltrona que costumava a m sentar para levar sermão u conversar.

- Como pode esconder isso de nós! – Papai apontou para Adam.

- Não tenho culpa. – Levantei as mãos sorrindo.

- Mas... Isso foi covardia... Como ela pode levar o nosso neto assim, não nos contar, não nos deixar conhecer? – Meu pai estava completamente chocado.

- Preciso que me escutem com atenção. – pedi, até Adam me olhou, sorri para ele, respirei fundo. – eu e Patrícia resolvemos terminar...

- Ah... Pelo amor de Deus! – Papai jogou os braços para cima, Adam se levantou assustado.

- Ryan... Menos... Está assustando o menino. – mamãe se levantou e lhe estendeu a mão. – Conversem, vou levar meu neto para conhecer o quarto do papai.

Sorri achando graça no tanto que minha mãe estava apaixonada, esperamos ela sair e olhei para meu pai que me encarava nervoso.

- O que pesa que está fazendo? - ele se sentou na beirada do sofá. – Patrícia é uma moça descente, família importante, pelo amor de Deus.

- Não fui eu quem terminou. – Cocei a testa. – Ela mesmo devolveu o anel, ela fez a escolha dela, sozinha, não forcei... Contei sobre Adam, ela não aceitou, disse que não serve para ser mãe.

Papai ficou piscando tentando entender.

- Qual mulher não quer ser mãe. – Ele franziu o cenho.

- Patrícia é uma... E eu sabia desde que nos conhecemos.

- Então... Vocês não iam nos dar netos?

- Não!... Não íamos.

- Jax... Isso é loucura... Você aceitou isso?

- Sim... aceitei, por que não me interessava ter ou não filhos com ela. – Dei de ombros. – A verdade é que eu não amava a Patrícia e o termino deste noivado me deixou aliviado.

Papai ficou calado absorvendo o que tinha dito, pareceu decepcionado depois de um tempo, Gina nos trouxe o café e mesmo tomando, permaneceu calado, depois de muito tempo resolveu perguntar.

- O que vai fazer agora?

- Vou registrar Adam no meu nome, mas primeiro vou em busca de respostas, quero saber por que não fui avisado sobre o menino, preciso disso antes que Wendey morra.

- Certo! – papai fez um bico. – Quando pretende ir.

- Amanhã bem cedo, são 7 horas de viagem.

- Leve Wagner com você, assim revezam na direção.

- Obrigado, pai. – Sorri. – E aí?... Quero saber qual foi sua reação quando viu Adam pela primeira vez?

Papai gargalhou gostosamente, chegando a jogar a cabeça para traz.

- minha nossa... eu pensei que estava morrendo e vendo você quando criança, entrando correndo com a sua mãe, ela está numa felicidade só, acho que hoje ela nem vai dormir comigo.

Agora quem tinha que gargalhar era eu.

Na manhã seguinte me despedi dos meus pais e de Adam que dormia na minha antiga cama, só de pensar que foi ali que eu e Wendey concebemos, me deixava emocionado, eu só sentia pelo tempo que perdemos em não nos conhecer, éramos dois estranhos que seriamos obrigados a nos conhecer na marra, se gostar e aprender a lidar um com o outro.

Wagner me parabenizou pelo lindo menino, e assim como minha mãe, também disse que ele é adorável.


DEIXE-A IROnde histórias criam vida. Descubra agora