Bom, o carro que meus pais me presentearam não era nada popular, Mustang preto com roncado de invocado, não gostava de dirigir carro, gostava mesmo de moto e a sensação de liberdade que ele proporcionava.
Devem estar se perguntando por que eu gosta tanto de motos? - Bem! – Quando tinha 14 anos, o jardineiro da família tinha uma moto invocada e um dia ele me levou para dar uma volta de tanto que insistia quando aparecia por lá, nunca mais esqueci da sensação que senti, era bom demais, e a partir daquele dia, passei a comprar revistas sobre duas rodas, motos customizadas e moto Club's.
Assim que entrei em sala de aula, todos ficaram me olhando, joguei a mochila do meu lado e me esparramei na cadeira da carteira, estava dolorido, cansado e de mal humor pelos olhares curiosos sobre minha aparência.
- O que ouve com você? – Patrícia se inclinou para falar comigo em om baixo.
- Fui assaltado... – Foi a desculpa que dei. – Mas eles apanharam também.
Patrícia pôs a mão na boca para conter o riso.
- Desde quando você briga na rua.
Nos encaramos, ela rindo e eu sério.
- Vai se ferrar... – Falei baixo a encarando.
- Hummm... Está nervosinho!? – Patrícia se aprumou na cadeira ajeitando a blusa e os peitos, votei a minha atenção a aula.
Já eram 15hs da tarde, deixei minha turma do TCC para ir para casa, meu corpo estava muído de dor, cobri a cabeça com o capuz da blusa de moletom e segui corredor para sair, enfiei as mãos nos bolsos da calça jeans folgada depois de colocar a mochila nas costas e caminhei para a saída, e antes de virar a esquerda, es que Wendey me parou, olhar assustado e preocupada, parei de imediato, congelando ao seu toque.
Assim que entrei em sala de aula, todos ficaram me olhando, joguei a mochila do meu lado e me esparramei na cadeira da carteira, estava dolorido, cansado e de mal humor pelos olhares curiosos sobre minha aparência.
- O que ouve com você? – Patrícia se inclinou para falar comigo em om baixo.
- Fui assaltado... – Foi a desculpa que dei. – Mas eles apanharam também.
Patrícia pôs a mão na boca para conter o riso.
- Desde quando você briga na rua.
Nos encaramos, ela rindo e eu sério.
- Vai se ferrar... – Falei baixo a encarando.
- Hummm... Está nervosinho!? – Patrícia se aprumou na cadeira ajeitando a blusa e os peitos, votei a minha atenção a aula.
Já eram 15hs da tarde, deixei minha turma do TCC para ir para casa, meu corpo estava moído de dor, cobri a cabeça com o capuz da blusa de moletom e segui corredor para sair, enfiei as mãos nos bolsos da cala jeans folgada depois de colocar a mochila nas costas e caminhei para a saída, e antes de virar a esquerda, es que Wendey me parou, olhar assustado e preocupada, parei de imediato, congelando ao seu toque.
- Deus! O que houve com você? - Ela levou a mão direita a um hematoma no canto da minha boca e eu fechei os olhos sentindo aquela carícia suave- Por que está tão machucado?- ela tinha lágrimas nos olhos e não deixava de me tocar- Quem fez essa atrocidade com você?
- Fui... assaltado... - Disse baixo, aquela mão era tão reconfortante, por mim ficaria sentindo aquele contato. - Mas... Estou bem... Foi só... Uma briguinha a toa.
- Como assim?- dessa vez ela pôs as duas mãos em meu rosto e me deu um beijo no supercílio, como as mães fazem quando somos crianças e achamos que um beijo pode curar qualquer dor. - Ninguém devia machucar ninguém assim! – Ela chorava e toda aquela brandura era comovente.
- Mas... O que está acontecendo aqui? - Maison parou ao nosso lado, fechei os olhos mais uma vez, Wendey se afastou e eu me virei para olhar para a cara do Maison. - Caramba!... O que aconteceu com você?
- Ele foi assaltado!- ela disse com um grande pesar como se dissesse que eu estava condenado a morte. Era um pouco exagerado, mas muito doce. - Pessoas assim não deviam ficar impunes. - Ela abraçou o Maison e escondeu o rosto em seu peito.
- Calma gata... - Ele a abraçou, dei um passo para sair fora, Maison me segurou.
- Preciso ir para casa... Depois a gente conversa. - Tentei sair, Maison novamente me segurou.
- Calma... Vou com você, quero saber o que aconteceu com você. - Ele deu um beijo em Wendey. - Volto logo, gata.
- Cuida dele, meu amor! - Ela o abraçou novamente e saiu.
Nós dois a olhamos, Maison sorriu eu apenas dei uma piscadela e saímos para fora da universidade, caminhamos em silencio até meu carro e fui empurrado com violência, Maison grudou em mim me colando no carro, enfiou o dedo na minha cara.
- Não encosta na minha garota, tá ouvindo. - Ele praticamente falava cuspindo na minha cara, completamente fora de si. - Fique longe, não converse com ela, não toque nela e se ela vier falar com você, espero que enfie seu rabo nessa sua bunda gorda e sai fora, por que se eu ver você perto dela, eu juro que eu quebro não só a sua cara, entendeu bem?
Meu ódio por Maison era tamanho que minha vontade era de espanca-lo, mas quem era eu para fazer isso, eu levei uma surra na minha primeira aula de box, iria perder para Maison que lutava Box muito bem, acabei concordando, mas quem ele era para impedir de duas pessoas de se falarem.
- Bom garoto... - Ele me soltou lentamente e me deu vários tapinhas no rosto, ofegava tomando distancia de mim. - Não pense em me enganar, Jax... Eu cumpro o que prometo.
- Ela é livre para falar com que ela quiser...
Maison novamente grudou em mim.
- Olha pra você cara... Você é gordo, desengonçado... - Ele riu. - Você acha mesmo que uma garota como a Wendey vai se interessar por você?...em? - Ele me deu um soco no estomago, curvei de dor. - Sabe o que ela pensa de você?... Sabe... Ela acha que você é gay.... com esse seu jeito tímido e cheio de não me toque... Viadinho...
Caí ajoelhado no chão, com as mãos no estomago tendo ânsia, mal conseguia respirar.
- Fique longe da minha garota, ouviu bem? - Ele me deu as costas, me deixando passando mal.
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DEIXE-A IR
RomanceAMAZON - DISPONÍVEL Jackson Flanangam, é um rapaz bonito, mas gordinho, tímido e de posses. em 1999, faltando 4 meses para terminar seu ultimo ano na Universidade, ele conhece a mulher que iria mudar a sua vida, seus conceitos de filho educado, ate...