Acordei sentindo um carinho delicado em minha mão, olhei em volta e procurei a dona da mão que me acariciava, era minha mãe, respirei fundo voltando a fechar os olhos.
- Jackson, Querido?! – Mamãe se debruçou sobre mim segurando meu rosto, a olhei. – Ah... Jax, meu filho por que fez isso?... Por que não nos ligou dizendo que estava com problemas?...
Não consegui responder apenas fechei os olhos e chorei em silencio, mamãe me abraçou, tomando-me para seu colo assim que se deitou ao meu lado.
- Está tudo bem, tudo bem meu querido, ahhhh, Jackson, isso vai passar, essa dor vai passar, você vai ver. – Mamãe falava baixinho mimando-me e deixei as lágrimas escorrerem.
Depois de um tempo, me senti melhor, parei de chorar e me ajeitei na cama votando a olhar o teto, minha mãe ficou andando de um lado para o outro no quarto por eu não falar com ela, mas não tinha vontade, eu queria que não tivessem me achado, queria poder ter ficado lá, por que não sei se consigo viver sem a Wendey, era dor demais para carregar e até o momento não conseguia entender por que não podia ficar com ela, por que não deu certo o nosso amor, pois éramos perfeitos, nos dávamos muito bem, foi amor a primeira vista, fiz coisas e realizei coisas por ela, não podia culpa-la, seu amor não era do mesmo tamanho que o meu, talvez eu amei mais, sonhei demais, mas não estava pronto para arrancar aquele amor de dentro de mim, do meu peito e do meu coração.
Os dia passou, a noite entrou, entrou médio, saiu médico, entrou enfermeiro, saiu enfermeiro, e eu me mantive calado, mamãe não saiu do quarto, me deu comida na boca, por que não tinha animo nem para levantar um garfo, papai chegou assim que a noite caiu.
Estava cochilando quando os dois começaram a conversar baixo, achando que estava dormindo e ouvi.
- O que o médico disse? – Perguntou meu pai próximo a mim, senti sua mão tocar o meu pé.
- Que a desidratação está controlada, e disse que ele está em depressão... Precisamos leva-lo há um psiquiatra e terapia. – Mamãe bifou.
- Besteira... Desde quando coração partido precisa de psiquiatra. – Papai soou engraçado.
- Ryan... Não deboche do médico, vamos fazer o que ele mandou.
- Maggie... Jackson está sofrendo por que a tal garota resolveu fazer aquilo que a gente alertou... Agora ele precisa cair em si e sair desta merda.
- Ryan, pelo amor de Deus...
- Tá... Tá... você é quem sabe... – Papai bufou. – E quando vamos leva-lo pra casa.
- Amanhã talvez. – Disse mamãe do meu lado agora.
Meu pai se juntou a ela, estava tão grogue que preferi manter os olhos fechados, mas lutando para não dormir, eu queria que eles me machucassem com palavras, mas isso não aconteceu.
- Vamos levar o nosso menino para casa e cuidar dele, é o que apodemos fazer, ser presentes e faze-lo esquecer.
- É... – Disse minha mãe parecendo muito triste e preocupada.
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RomansaAMAZON - DISPONÍVEL Jackson Flanangam, é um rapaz bonito, mas gordinho, tímido e de posses. em 1999, faltando 4 meses para terminar seu ultimo ano na Universidade, ele conhece a mulher que iria mudar a sua vida, seus conceitos de filho educado, ate...