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Jackson Flanangam, é um rapaz bonito, mas gordinho, tímido e de posses. em 1999, faltando 4 meses para terminar seu ultimo ano na Universidade, ele conhece a mulher que iria mudar a sua vida, seus conceitos de filho educado, ate...
Passei a semana arrumando a moto, equipando com as bolsas para a viagem, tentaria reverter esse plano de Wendey ficar em Amarillo de qualquer jeito, menos forçando e implorando, seria com atitudes a muito amor e carinho, sem força-la a ficar comigo, natural, Wendey precisava perceber que eu era o único em sua vida, que comigo seria feliz, poderia contar comigo sempre que precisasse, quero muito que essa viagem dure bastante, 26 de dezembro seria o dia que sairíamos de Los Angeles, seria uma semana de estrada, com direito a paradas em pontos turísticos e muita conversa, não me deixei abater, precisava manter o foco e o animo.
Não apareci no Campus, mas sabia que estava lá, arrumando suas coisas, logo dia 31 iria com Crow, com sua mini VAN para pegar suas coisas e enviar para Amarillo, não era justo pagar por um transporte tão caro, logo depois pegaríamos a estrada.
- O que faz aí? – Perguntou Wagner parado atrás de mim na garagem me vendo dar ajustes na moto.
- Arrumando, encaixando essas bolsas nas laterais.
- Vai viajar?
- Vou. – O olhei me sentando no chão, respirei fundo. – Eu e a Wendey vamos passar o Ano Novo na estrada, estou levando-a para Amarillo.
- Por que acho que você está triste? – Wagner estreitou os olhos para mim e se abaixou para me encarar. – Conta, filho?... O que está acontecendo.
Puxei o ar com força tentando não chorar, olhei para Wagner.
- Wendey não me quer... Não quer ficar comigo, não quer seguir os planos que estávamos tão animados para seguir. – Dei de ombros. – Acabou...
Wagner ficou sem entender, por que realmente não dava para entender, ele se sentou a minha frente, pôs a mão em meu ombro.
- O que aconteceu para acabar assim?
- Eu não sei... Juro que não faço ideia... – Olhei para a moto. – Diz que não consegue se adaptar aqui, que me ama mas não pode ficar. – O olhei á tentando secar as lágrimas. – Eu não sei o que fiz de errado... Não sei se é por que emagreci, não sei se é pela briga, não sei se servi de chacota... Não sei... Mas quero ver se consigo arrancar a verdade nessa semana.
- Se terminaram... Por que vai leva-la?
- Como amigos... E por que quero tentar reverter.
- Certo!... – Wagner sorriu, mas por um momento senti que ele não acreditava na nossa volta, mas não quis me dizer, e por um lado achei melhor ele não dizer. – Vou deixar você cuidando da sua moto.
Apenas o olhei e voltei a mexer na moto.
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