12/12/1999 - Jax X Maison

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A semana passou voando, todos nós praticamente cheios de prova, mal vi minha garota que parecia se esquivar de mim, mas também podia ser da minha cabeça, mas sentia a sua falta, e não queria cobrar, logo estaríamos formados, longe da universidade e prontos para montar finalmente o apartamento que comprei a uma semana atrás, Saí da aula e corri para a sala de Wendey e esperar ela sair, sorri ao ver que tinha acabado a prova, ela me olhou lá da cadeira dela, se levantou, pegou seu material e entregou a prova ao professor e veio correndo para mim, a abracei contente, mas senti que ela estava mais magra do que de costume, não quis dizer nada, mas quando viesse a morar comigo, iria engordar um pouco.

- Como foi à prova? – Beijei sua boca, sorri colada nela.

- Difícil, mas fui bem. - Ela sorriu amável.

No caminho para a saída, encontramos a Keyko e Marc todos felizes por ter terminado a prova e finalmente dar adeus aquela universidade, todos praticamente com seus empregos engatilhados, apenas Wendey que parecia indecisa em aceitar a trabalhar na escola primária Anabella, onde a diretora é amiga de mamãe, eu entendia minha garota, ela queria por méritos dela, e não a forçava a aceitar, era decisão unicamente dela.

Keyko abraçou Wendey de lado enquanto caminhávamos para fora, Marc ia ao meu lado falando do ultimo jogo dos Yankes, nos dois éramos fãs deles, assim que a porta se abriu, demos de cara com Maison e sua turma, era como se a energia de animo e felicidade se esvaiu e fugiu numa carreira, olhei para Wendey que se encolheu, Maison olhou diretamente para Wendey, depois me encarou.

- Olha só os pombinhos do momento... – Maison soou debochado. – Popeye e Olivia Palito.

Fechei os pulsos, louco para socar Maison, a tempos ele me provocava e estava pedindo por uma surra, Marc me segurou.

- Qual é a sua Maison?... Tá a fim de levar umas porradas?... Acha que só por que da umas porradas em mulheres que é o valentão. – Marc deu um passo a frente, Maison e sua turma gargalharam.

- Qual é garoto, o bichinha aí não tem língua pra se defender, tem que mandar o macho dele pra fazer isso.

Wendey me segurou, por que iria partir para a briga, nos olhamos, ela balançou a cabeça em negativa pedindo para não entrar na briga, então escutei de Maison.

- A mulher com quem você vai se casar não passa de uma vadia... – Maison riu. – Enquanto estava por aí procurando apartamento, dando uma de filhinho de papai zanzando com sua motinho fodona, Wendey estava comigo... A gente transava pra caramba.

- Mentira... – Mac e Keyko falaram ao mesmo tempo, eu tinha perdido o chão com aquelas falas, por que ouvi rumores de que Maison fazia visitas para Wendey.

Marc me olhou e olhou para Wendey.

- Não acredite nesse cara, ele tentou estuprar a Wendey a uma semana atrás, tivemos que leva-la ao hospital por que ele bateu nela. – Marc olhou para Maison. – Você devia estar na cadeia, seu desgraçado... – Marc tentou ir pra cima de Maison, eu o segurei firme.

- Keyko... Leva a Wendey para o apartamento, encontro com vocês lá.

- eu vou ficar... - Disse Wendey com a voz chorosa.

Olhei para Wendey sério.

- Sai daqui, Wendey... Depois a gente conversa. – Me voltei para Maison, me aproximei, bati no peito dele. – Você não vale nada... É um rato, que come o farelo que jogam no chão para você comer e onde tem sujeira e podridão, você está no meio... Você não consegue decidir o que quer e com quem quer ficar, por que não consegue deixar de comer o farelo... Wendey percebeu que você não presta, e você não se da por satisfeito enquanto não destrói o que os outros tem de mais bonito, querendo que sigam você para comer o farelo que sobra.

- Wendey não vai ficar com você, ela é muito melhor do que eu e você... – Disse Maison. – E eu adoro aquele boceta apertadinha! – Ele fez um gesto com a língua e eu o derrubei com um soco, Maison foi para traz com a pancada, estalei o pescoço, meu corpo gritava por soltar a adrenalina que estava represada pela aquela afronta, Maison limpou o sangue do lábio e riu. – Ela vai embora... E vai te deixar comendo o mesmo farelo que como.

- Não, Maison... Se a Wendey quiser ir embora, eu não vou impedir, ela é livre para escolher aquilo que é o melhor. – tirei a blusa de moletom o gorro da cabeça, joguei tudo no chão junto com a mochila, tirei a camisa flanelada e fiquei apenas de camiseta. – Vem... Que vou te dar uma lição...Vai aprender a nunca mais machucar mulher alguma, muito menos tentar estuprar.

Um cordão em volta de nós dois foi feito, até os amigos dele se juntaram ao pessoal, Patrícia, Keyko, Wendey, Sarah, e mais uma renca de garotas se juntaram para ver e amparar Wendey, me coloquei em guarda e chamei Maison para a briga, que perdei o controle e quis tentar me derrubar no chão e o que ele recebeu foi um outro soco no rosto, ele tentou me acertar com outro soco e dei um na costela assim que me abaixei e assim foi até estar montado sobre ele e socando sua cara sem dó, deixando-o de olho roxo e muito inchado, quem não conseguiu fugir, foi parar na delegacia, eu apenas saí com a maçã do rosto inchada e avermelhada, um corte no Super cílio e as juntas dos dedos esfoladas, Maison foi direto para o hospital.

Um cordão em volta de nós dois foi feito, até os amigos dele se juntaram ao pessoal, Patrícia, Keyko, Wendey, Sarah, e mais uma renca de garotas se juntaram para ver e amparar Wendey, me coloquei em guarda e chamei Maison para a briga, que perdei ...

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