23/09/99 - 3ªFeira e novos planos

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Acordei com o despertador que tinha colocado dez minutos antes para dar tempo de nos arrumar e ir para a aula, Wendey dormia de frente para mim, mãos juntas embaixo do rosto, um leve sorriso estampado em seu rosto, indicando que teve uma boa noite de sono e sonhos, sorri contornando seu rosto com o olhar e levei a mão ao seus cabelos.

- Bom dia... Temos que tomar um banho e ir para a aula. – Disse baixo e rouco.

Wendey abriu os olhos e sorri se espreguiçando.

-Temos mesmo?- Ela perguntou preguiçosa, esfregando os olhos com as mãos. - Você não devia olhar pra mim quando eu acabei de acordar. Eu devo estar horrível!

- Não... E não sabe o quanto gosto de olhar pra você enquanto dorme. - Suspirei, e lhe dei um beijinho na boca. - Vamos tomar um banho e fazer nossos planos para o dia de hoje. - Me levantei, nu mesmo, eu já não me sentia mais envergonhado na frente dela, estiquei a mão para ajuda-la a sair da cama.

- Tenho que procurar um estágio.- ela aceitou minha mão e me acompanhou- Já estou no último semestre da faculdade e nada até agora. Já estou ficando preocupada, acho que vou virar uma pedinte. -ela disse sorrindo, mas pareci realmente aflita.

Vou conversar com a minha mãe, ela conhece bastante gente e donos de escolas, uma ajudinha não faz mal a ninguém, e você tem a mim, podemos pensar em algo assim que estiver para acabar as aulas, também não posso ficar para o resto da vida na casa dos meus pais, preciso ter minha independência e ter o meu apartamento. - Abri o chuveiro. - Quem sabe a gente não divida um apartamento.

- Morar juntos? - Ela perguntou sorrindo- Fazendo planos para o futuro, Jackson? - Ela se pôs debaixo do chuveiro e eu a abracei por trás. - Acho que eu gostaria disso!

- Que bom, por que eu também.  Beijei seu pescoço, e empurrei para a parede, levantando suas mãos para espalmar na parede, desci minhas mãos de seus braços até seu bumbum, abrindo-a com uma mão e direcionando meu pau nela e a penetrei, Wendey gemeu gostoso e comecei a me movimentar dentro dela. - Sexo matinal... ahhhhh... Dizem que é uma delicia e realmente é... - Disse ainda rouco em seu ouvido e pescoço, investindo meu quadril nela, apertando-a contra a parede, com apenas o bumbum empinado para mim, e como nos encaixávamos perfeitamente, nós dois começamos a gemer e a ofegar, segurando seu quadril com firmeza, acelerei batendo minha carne na dela, sentindo as paredes de seu ventre cada vez mais inchado e agarrado em mim, joguei a cabeça para traz, eu queria gritar e acho que Wendey também, por que seu gemidos agora eram mais alto até que ela me ordenhou com força e eu gozei com ela, grunhindo, apoiando minha testa em seu ombro e me esvai dentro dela ate a ultima gota, nos separamos em alguns segundos depois e a puxei para debaixo do chuveiro em um abraço apertado, beijando sua boca quase a engolindo de tanta paixão que sentia por ela.

Nos arrumamos, tomamos café com meus pais e segui com Wendey e Wagner para a Universidade, desta vez, não precisamos fazer nenhuma parada antes, isso foi bom, pois pudemos aproveitar a manhã.

A tarde eu não teria aula, então dei uma passada rápida na biblioteca, dei um beijo na minha garota e fui para o escritório do meu pai, trabalharia a parte da tarde toda, depois me encontraria com Wendey em seu apartamento no campus e veríamos o que iria fazer, se ficaria ou voltaria comigo para a minha casa, mas isso não aconteceu, achei Wendey com dor de cabeça, coisa que ela disse que é normal por ler muito e seus óculos estarem vencidos, prometi a ela que levaria a um oculista, mesmo sobre protestos, me despedi com um beijo de boa noite e fui para casa, essa noite ficaria sozinho, mas tinha que saber que isso é natural de duas pessoas que estão namorando e não casados.

Cheguei em casa e dei de cara com meus pais, até chegaram a esticar o pescoço para saber se Wendey não estava comigo, sorri de lado.

- Ela ficou no Campus, precisa estudar e eu também.

- Ah, isso é bom! – Disse meu pai. – Achei que tinha desistido de estudar.

Me joguei a poltrona ao lado deles, sorrindo achando aquilo engraçado.

- Não desistiria e nem Wendey concordaria com isso. – franzi a testa de que estava de acordo e que também não tinha a mínima vontade de deixar os estudos de lado, nunca fiz isso e não era agora que faria, uma coisa eu tinha, pé no chão que só perdia quando estava em 4 paredes com a minha garota.

- Jax!... – Começou mamãe. – Você está indo rápido demais querido... Isso não é saudável, isso pode te machucar...

- Do que está falando mãe? – Franzi o cenho preocupado com sua fala.

- O que sua mãe está querendo dizer, Jackson... é que essa garota é bonita, inteligente, mas não mora em Los Angeles, não tem família e a qualquer momento ela pode dizer chega, estou indo embora e você está tão focado, que isso pode te trazer problemas. – Eu e meu pai ficamos nos olhando.

- Não... A Wendey me ama... E o que temos não é um namorinho qualquer...

- É esse o problema... Você está tão crente de que ela é completamente apaixonada por você, mas não vê o quanto isso pode ser destruidor.

- Para, para.. – Pedi chateado. – Quem nunca se iludiu por um amor?... Quem é que nunca se machucou? – Os encarei. – Se Wendey pedir para ir, eu só posso tentar argumentar e se realmente ela disser que não me ama ao ponto de viver comigo... – Aquelas palavras machucavam a mim mesmo, mesmo assim eu precisava ouvi-las. – Eu terei que abrir mão e deixa-la partir, é a lei da vida, não estou me iludindo, eu estou amando e curtindo o que estou vivendo, por que eu quero viver isso.

Papai sorriu e concordou.

- Está bem Jackson, viva isso... – ele colocou a mão no joelho de mamãe. – Estamos aqui se precisar...

- Obrigado, pai. – Me levantei e segui pro meu quarto.

 – Me levantei e segui pro meu quarto

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