Wendey e Keyko seguem para a festa

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Saímos do Campus e Keyko achou melhor darmos umas voltas na sua moto. Ela não queria chegar muito cedo na festa e eu concordava com ela. Seria estranho sermos as primeiras a dar as caras.

Era a primeira vez que eu subia em uma moto e aquela sensação era muito estranha. Eu sentia um frio na barriga e um medo desesperador de cair, mas ainda assim era uma sensação libertadora.

Keyko e eu fomos dar uma volta no shopping e comemos hambúrgueres com Coca-cola na praça de alimentação, onde Keyko acabou beijando um menino.

Ela era bem saliente, divertida e espontânea.

Seguimos para o endereço de Jax e quando chegamos era por volta de 18h30 .

A festa já tinha começado e estava a todo vapor.

A festa estava animada e logo a Keyko se arranjou com um garoto me deixando sozinha, segui para dentro da casa dando uma olhada por alto pra ver se avistava o Jax, queria agradecer pessoalmente pelo convite, mas não o vi em nenhum lugar. Resolvi procurar o Maison, saí caminhando por aquela casa enorme, e quando me cansei parei a Natasha, namorada do Tommy que vinha descendo as escadas.

- Você viu o Maison? -perguntei

- Tá lá em cima, no terceira porta a direita.- ela respondeu com um riso debochado e acabou de descer as escadas.

Subi as escadas com aquilo martelando na minha cabeça.

Caminhei vagamente pelo corredor e parei diante da porta onde a Natasha me disse que o Maison estaria. Abri aquela porta temerosa e o que vi foi o Maison e a Patrícia transando.

Ele estava tão compenetrado, em cima dela, investindo contra o seu corpo, os dois quase gritando, que nenhum deles percebeu a minha presença ali.

Senti um bolo na minha garganta e as lágrimas queimarem o meu rosto, fechei a porta e segui até o fim do corredor me trancando naquele quarto, me encolhi no chão, num canto perto da cama e chorei convulsivamente abraçada aos meus joelhos.

Senti um bolo na minha garganta e as lágrimas queimarem o meu rosto, fechei a porta e segui até o fim do corredor me trancando naquele quarto, me encolhi no chão, num canto perto da cama e chorei convulsivamente abraçada aos meus joelhos

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