* Wendey tenta fazer Maison parar

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- Maison! - Eu não estava feliz em vê-lo ali. - O que você quer?

- Você saiu correndo da universidade e depois nem me esperou para te trazer... - Ele simplesmente me empurrou para dentro do quarto e fechou a porta. - Qual é gata?... Vai ficar bravinha comigo agora, só por conta de um mané!?

-Você é tão infantil as vezes, Maison.- bufei e fui sentar na cama.- Não entendo porque você queira me controlar desse jeito. Ninguém aqui gosta de mim, e quando alguém gosta e quer fazer amizade comigo você simplesmente o afasta. Ainda constrangeu o pobre rapaz!

- É porque eu amo você... Não suporto ver outro malandro paquerando a minha garota. - Maison se inclinou agarrando minha cintura me puxando para ele, me deitando na cama sobre mim, o beijo foi quente, enfiando a língua na minha boca. - Porra, gata!... Libera para mim... Estou louco para fazer amor com a minha gata... - Disse ele baixo e voltando a me beijar, forçando que eu abrisse as pernas.

- Maison, para! - Tentei empurrá-lo, mas ele colocava todo o seu peso sobre o meu corpo, beijava meu pescoço e apertava os meus seios. Tentei inutilmente afastá-lo, mas ele era muito mais forte que eu, agradeci por estar de calça, já que aquilo dificultava pra ele. - Maison, por favor, eu não quero assim.

- Qual é gata... - Maison levou a mão para o botão e o Zíper da minha calça. - Não seja malvada com seu namorado, hoje vai liberar, estou cansado desse joguinho de virgem imaculada...

- Maison para! – Comecei a chorar e bater nele, mas parece que aquilo o incentivava e para o meu desespero, Maison conseguiu baixar a minha calça até a altura do meu joelho sem sair de cima de mim. Ele me beijava desesperado e aquilo me enoja. Fechei os olhos e parei de lutar percebendo que o único jeito seria ceder e eu me sentia horrível, porque não era assim que pretendia perder a minha virgindade.

- Larga a menina, Maison. - Escutei uma voz estridente e a porta ser escancarada, agradeci que a Keyko estivesse chegado bem na hora.

- Sai Fora... - Maison pegou a minha bolsa e tacou em Keyko.

- Eu vou gritar e vou chamar a atenção de todo o Campus se você não sair agora Maison! - Ela estava determinada com a mão na porta, segurando para não ser fechada. - Vai correr o risco?

Ele me olhou ofegante e se levantou, estava exposto completamente e duro, se virou para Keyko não tendo vergonha alguma de mostrar sua excitação.

- Você me paga Keyko... - Ele me olhou se ajeitando, vestindo sua calça e abotoando-a, fechou o zíper e saiu empurrando Keyko que perdeu o equilíbrio e foi ao chão.

Me levantei depressa e fui ajudar a Keyko a se levantar.

- Obrigada! - A abracei mesmo sabendo que não gostava de mim, mas no momento precisava me sentir segura, cheguei a pensar que me empurraria, mas fez ao contrário, me apertou forte em seus braços e fechou a porta depressa, eu desabei a chorar.

- Nossa! Só de pensar que tinha inveja de você por namorar esse cara.

Me afastei dela secando as lágrimas.

- A gente devia chamar a polícia.

- Não, Keyko! Por favor, não conta isso a ninguém!

- Isso foi tentativa de estupro, Wendey! Se eu demorasse dez minutos pra chegar aqui ele teria te estuprado.

- Não vai acontecer de novo, Keyko.

- Olha, você é quem sabe! Eu chamaria a polícia! - Ela sentou-se na sua cama me observando. - Você não vai continuar namorando esse cara, né?

- Não, claro que não!

- Eu só vim pegar uma coisa aqui no quarto. Você vai ficar bem sozinha?

- Vou.

Keyko foi até o armário e apanhou algo que não vi o que era.

- Eu vou levar a minha chave, mantenha a porta trancada. Tchau!

Ela saiu e eu me encolhi num canto da cama e deixei as lágrimas correrem soltas. Aquilo era um pesadelo!




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