Eu tive um filho com Wendey

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Patrícia deu de ombros.

- E daí... O que você tem haver com isso? – Ela me olhou de lado.

- Ele é meu filho... Está com a minha mãe neste momento. – Nos dois ficamos nos olhando.

Patrícia de espantada caiu na gargalhada, soltando minha mão, esperei aquele acesso de riso passar.

- Jax... Ah meu Deus, como você é ingênuo, como pode afirmar que o filho é seu, já tem 5 anos que ela foi embora. – Patrícia estava inconformada.

- Ele é a minha cara... Ele tem até a mesma pinta que tenho do lado da boca e a data de nascimento bate com o tempo que namoramos... Diria até que Wendey concebeu Adam na primeira vez que ficamos juntos. – Encarei Patrícia. – Eu preciso da sua ajuda, por que não vou abrir mão do Adam e quero que ele faça parte da nossa família.

- Você esta de brincadeira?! – Patrícia me olhou chocada. – Eu não vou criar um filho de uma mulher que te abandonou, te massacrou... Não mesmo... Mande o menino de volta para a mãe, eu não o quero com a gente, eu não sirvo para ser mãe, e você sabe disso.

Me recostei na cadeira, olhei para o lado, duas mulheres nos olhava chocadas com a fala de Paty, voltei a olhar para ele.

- Eu não posso manda-lo de volta a mãe, ela está morrendo, está com câncer e é o meu dever como pai... De cria-lo... Sinto muito Patrícia, você vai ter que aceitar se quer se casar comigo.

Patrícia riu não acreditando no que acontecia e no que escutava, esse era mais um plano de vida que veio fora da planilha traçada mentalmente, mas estava gostando do titulo de pai e ainda mais com quem eu amava e muito, por que pode ter passado 5 anos, posso estar com Patrícia a 3 anos, mas não esqueci a minha garota.

Então Patrícia olhou para o anel de noivado, eu fiz o mesmo e ela escorregou ele para fora do dedo, colocou sobre a mesa, me olhou chateada, creio que esperou para que eu implorasse ou algo do gênero, não fiz, apenas peguei o anel, puxando com o dedo e o peguei na mão, olhei para ela e fechei o anel na minha mão, dei um toque na mesa, me levantei, puxei 10 dólares e coloquei sobre a mesa para pagar o café.

- Obrigado por ser honesta comigo... Prefiro terminarmos assim do que ver Adam ser maltratado, e sei que não faria isso, justamente por não suportar crianças. – Me inclinei e dei um beijo em seu rosto. – A gente se vê por aí.


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