Assim que Wendey entrou para trocar de roupa, me coloquei encostado na parede, fiquei analisando com calma o ambiente para saber se estava em apuros ainda ou não, Wagner atravessou a rua depois de conseguir um lugar mais perto para estacionar o carro, caminhou até a mim com as mãos nos bolsos parecendo descontraído, parou ao meu lado também observando a movimentação.
- O que acha da gente voltar naquela academia.
- É... Acho que está na hora. – Nos olhamos. – Ele não vai deixar barato.
- Não mesmo... – Disse Wagner torcendo a boca de lado. – É o tipo de cara que acha que manda em tudo, quer tudo, mas sabe que não tem nada.
- Verdade... – Respirei fundo trocando a perna que estava na parede descansando.
- Tome cuidado com esse cara, Jax... – ele me olhou novamente. – E cuide da sua garota também...
O olhei de lado, rangi a mandíbula.
- Acha que ele pode fazer algo com ela?
- Acho... Mas por essa semana porque a raiva que ele tá... É bem capaz de vir a traz para tirar satisfações.
- Eu conheço a pessoa certa pra mantê-lo no lugar, tenho certeza que ele vai obedece-la. – Sorri.
- Então?... Pela sua cara e a dela, as coisas foram mais além do que dormir.
Dei risada me sentindo um idiota e envergonhado, como um homem de 23 ano nunca transou se não com a própria mão, respirei fundo e concordei com a cabeça, desde os meus 17 anos Wagner e meu pai tentaram me levar numa dessas casas de acompanhantes, mas as duas vezes, meu pênis não quis subir, nem com massagem, e com duas garotas nuas a minha frente, e só de pensar no rosto de Wendey, eu já tenho reações animadoras, era para ser ela, não tinha como não ser, aproveitei o tempo e fiz algumas perguntas para Wagner que me respondeu tão encabulado quanto eu, mas precisava saber, eu não sabia nada daquilo, mas logo deixei ele preocupado, não transamos com proteção, e quer saber, não estava nem um pouco preocupado, tinha certeza que Wendey era a garota certa para mim e eu para ela, pois tínhamos uma conexão muito forte, nos sentíamos muito bem um do lado do outro, não tínhamos vontade de brigar, e sim de brigar para ficarmos juntos, isso era o gostoso, e um filho desta relação seria tão amado quanto a nós dois.
Wendey saiu depois de alguns minutos, sorria contente, peguei em sua mão, tomei seu material e seguimos para o carro e de lá fomos para a Universidade.
O sol já estava alto, estamos no período de mais seca na Califórnia, o tempo está ótimo para uma boa praia ou uma piscina, desci primeiro do carro, coloquei o óculos escuros, ajeitei minha mochila nas costas e estendi a mão para Wendey descer, sabe quando tudo acontece em câmera lenta, era assim que eu via, as pessoas parando para ver quem descia do meu carro, a curiosidade pelo meu sorriso, as caras embasbacadas vendo Wendey descer do meu carro, segurando minha mãos, passando o braço pela minha cintura e nos beijando, eu segurando seu queixo e ela sorrindo tocando minha boca e meu rosto, nós dois usando toucas na cabeça, pois minutos antes enfiei uma em sua cabeça, igual a que usava, por mais que fosse verão, as manhãs eram frias.
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DEIXE-A IR
RomanceAMAZON - DISPONÍVEL Jackson Flanangam, é um rapaz bonito, mas gordinho, tímido e de posses. em 1999, faltando 4 meses para terminar seu ultimo ano na Universidade, ele conhece a mulher que iria mudar a sua vida, seus conceitos de filho educado, ate...