Patrícia oferece sua parte da empresa do pai

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Patricia uma manhã veio até o meu escritório, ela sabia que não ia até a empresa do seu pai, por que Maison ainda trabalhava lá, abafamos o caso e ele continuou, pois seus pais dependiam daquele trabalho, mas Patrícia nunca mais se aproximou de Maison e não permitiu nem se quer uma palavra sobre o assunto, muito menos as desculpas, Maison estava desmoralizado e humilhado, seus poucos amigos tomaram outro rumo, uns saíram de Los Angeles e foram para outros Estados.

Gabriel além de economista, agora faz universidade de artes, faz pequenas participações em filmes e o cara leva jeito, nos tornamos até amigos, mas não morro de amores por ele, é o tipo de gente que quero manter distancia.

Thommy se mudou para São Francisco, abriu seu próprio negócio e está bem de vida, Maison pelo que fiquei sabendo por Gabriel, ainda tentou emprego com ele, mas Thommy deu uma desculpa e cortou relações, eu não tinha um pingo de dó de Maison, desconfio que ele foi o motivo para que Wendey tenha ido embora, me deixado, acho que minha selvageria a espantou, até hoje tenho raiva do que fiz, eu poderia ter poupado tudo aquilo e Wendey poderia estar comigo agora, mas quem poderia prever.

- Jax... – Diz Patrícia me tirando de minhas lembranças. – Não tem noticias de Wendey?

- Não! – A olhei. – Ela está bem, acredito que está fazendo um ótimo trabalho como professora. – Sorri amável.

- Já tem 4 meses... Como o tempo voa. – Patrícia se ajeitou na cadeira. – Pensou na minha proposta?

- Seu pai sabe que quer vender sua parte para mim?

- Sabe... E quer marcar uma reunião com você.

- Paty!... Você estudou Administração, por que não toca você mesmo a sua parte.

- Não dá Jax... Eu entrei de sócia no novo complexo de shoppings, vou ter a minha boutique de bolsas e acessórios da Channel, sabe que amo essa parte.

- Quem diria!... Patrícia Rossi, dona de Shopping.

Rimos e batemos as mãos.

- Marque a reunião com seu pai, terei o prazer de fechar o negócio com ele. – Respirei fundo. – O problema é ter que olhar para a cara do Maison... Mas vai ser legal ter que mandar e cobrar, vamos ver por quanto tempo dura.

- Maison trabalha muito bem... O bom que saindo dos negócios da família, ele perde a mania de ficar me cantando.

Dei risada sobre isso, não acreditava que Maison ainda tentava algo; Patrícia e eu conversamos mais um pouco e saímos para almoçar juntos, depois cada um foi para seus afazeres.

(Junho)

Mais dois meses se passam, uma saudade enorme se abateu no meu peito, acordei com Wendey rindo e chorando ao mesmo tempo, parecia nítido na minha mente, parecia que ela estava ali no meu quarto, estava banhado de suor, coração acelerado, me sentindo apavorado, me levantei da cama e corri para o banheiro e vomitei, não tinha nada no estomago, só água, mas cai sentado e chorei tapando o rosto com as mãos, e gritei alto o nome de Wendey.

Mais dois meses se passam, uma saudade enorme se abateu no meu peito, acordei com Wendey rindo e chorando ao mesmo tempo, parecia nítido na minha mente, parecia que ela estava ali no meu quarto, estava banhado de suor, coração acelerado, me sentin...

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