Meus olhos queriam se fechar mais eu os mantinha abertos.
Mannu: dimme ? - falei quase num sussurro sem a voz sair.
Eu via ele bater no meu pai e falar varias coisas que eu não conseguia ouvir e em seguida me pegou no colo, ao encostar a cabeça na blusa branca dele pude ver que aquele sangue que eu tinha sentido o gosto tava escorrendo pela minha boca, eu tava muito fraca quando ele me colocou sentada no banco do passageiro e ligou o carro.
Dimme: mannu você ta me ouvindo? -assenti com a cabeça
Dimme: a gente vai pro hospital
Mannu: não por favor hospital não
Dimme: mannu você não ta em condições de escolher.mesmo com muita dor eu me sentei direito no banco.
Mannu: dimmenor me leva pra qualquer lugar só não me leva pra um hospital , por favor.
Dimme: mannu
Mannu: por favor dimme.Ele suspirou , deu um murro no volante.
Dimme; ta bom mannu ta bom
Depois disso eu não sei se eu dormi ou desmaiei, só sei que acordei deitada numa cama, era familiar.
Eu sentei assustada na cama queria lembrar de onde eu conhecida aquele lugar quando o dimme adentrou o mesmo com uma bandeja.Dimme: calma, calma não faz esforço
Quando eu vi ele suspirei aliviada e assim pude perceber que eu tava na casa de praia.
Dimme: eu trouxe gelo , um pano umido e um chá.
Mannu; nossa que moço prendado
Dimme: não debocha mannu! , é incrível você falando graça até na pior hora.
Mannu: ai sem drama dimme , eu to viva não to ?
Dimme: mais acabou de descobrir que não era filha do seu pai
Mannu: eu sempre desconfiei disso, só ouvi isso da boca dele.
Dimme: e você não ta triste
Mannu: pareço estar ?
Dimme: desmonta essa mannu, só ta eu e você aqui.
Mannu; TA DIMMENOR , AE A TROXA FALA TUDO PRA VOCÊ E NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE VOCÊ JOGA TUDO NA MINHA CARA!Pela primeira vez as lágrimas começaram a cair evoluntariamente e ele me abraçou forte mexendo no meu cabelo.
Dimme: me desculpa mannu -isso só me fez chorar mais, eu chegava a soluçar e ele ficou la apenas me abraçando.
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Desculpem o capítulo curto, mais vai ser alguns grandes e outros curtos pq é mais fácil pra editar e eu ja posto na hora.
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Realidade Cruel
General FictionEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...