A Thawanni parecia não acreditar que eu realmente tinha conseguido.
Thay: então voltamos hoje a tarde com a quantia e espero que os moradores estejam conscientes que a favela estará sob nova direção.
Iguinho: pode deixar, eu aguardo vocês!
Mannu: Foi ótimo fazer negocio com você, agora se não for muito incômodo seu funcionário pode chamar um táxi pra gente porque já estamos atrasadas, sorri simpática e coloquei os óculos escuros.
Iguinho; claro só um minuto.
Ele saiu e eu fiz um sinal pra thay ficar quieta, nos despedimos e fomos até o táxi que nos levou direto pro meu ap. paguei a corrida, novamente 5 reais e subimos voando, entrei em casa e começamos a gritar como loucas, claro que de felicidade, abracei forte a thay.
Thay; Emannuelle Stuart você é brilhante!
Mannu: somos thay do alemão. - Caímos na risada
Thay: Você tem noção do negocio que a gente acabou de faze? a gente pegou a favela de graça, mannu de graça!
Mannu: não exagera que eu ainda não sei onde eu vou arrumar 5milhões.
Thay; O que? 5milhões são centavos comparado ao quanto aquela favela vale mannu, ela é enorme, a boca é bem no centro, tem barreira pra policia, salinha e se eles faturam 500 mil por mês é por pura e simples burrice por que ali com 4 bailes no mês se fatura 5milhões brincando.
Mannu: se ta brincando ?
Thay: se to? No mínimo aquela favela vale 500 milhões mesmo.
Mannu: eu não tinha noção disso!
Thay: agora você tem! E essa é sua chance de ser a mannu do viett.
Mannu: eu não to acreditando nisso.
Thay: Só que tem um problema.
Mannu; eu sei, mas fica tranquila que até a noite eu vou conseguir esse dinheiro.
Thay: porra mannu, não é isso, a favela eu pago suave, 5milhões eu faço de compras no shopping. O buraco é bem mais embaixo.
Mannu: porque?
Thay; a localização do viett é entre o campinho e a sousa, bem no meio das duas, se você pretende ser a melhor você vai se tornar inimiga tanto do seu pai quanto do seu amor.
Engoli a seco.
Mannu: isso é o de menos.
Thay: você sabe que não é mannu, o viett nunca foi uma ameaça nem pro campinho nem pra sousa porque só tinha cabaço na frente dele, é uma ótima favela e se você for fazer tudo certo vai ser uma grande potência.
Mannu: to preparada pra isso!
Thay: ótimo, então vamo começa a agir.
Ela pegou o celular, discou pra alguém e colocou no viva voz, chamou duas vezes e alguém atendeu.
I.D.L.
Thay: ooi meu amor.Japa: que pega Mozão?
Thay: tem como você fazer um favorzinho pra mim.
Japa: lá vem, fala thauanni, fala.
Thay: eu preciso de 5milhões tipo pra agora!
Japa: 5 mil né?
Thay: milhões Japa!
Japa: porra, tu ta ligada que esposas normais pedem 50 reais pro marido né?!
Thay: eu não sou uma esposa normal!
Japa; é eu sei bem disso preju, vou vê o que eu faço e mando pelo japinha.
Thay: suave to aqui no ap. da mannu, não demora.
Japa: Pdp
F.D.LMannu: nescessito urgentemente de um marido igual o seu.
Thay: esse ae depois de feito quebraram o molde, nem Deus ia aguentar dois japa no mundo. - riu e eu ri também
Me joguei no sofá.
Mannu: sabe que a fixa ainda não caiu.
Thay; pois é bom cair porque você vai ter que fazer a limpa na favela ainda hoje!
Mannu: to pronta, posso te fazer uma pergunta um pouco indiscreta?
Thay: a vontade!
Mannu: se ta armada ?
Thay: não vi nada de indiscreto na sua pergunta, mas to sim porque?
Mannu: agora chega a parte indiscreta, onde você guarda a arma quando ta com roupa colada igual essa ? é que ontem eu tava com aquela arma que você me deu e eu não pude andar com ela porque ia marcar.
Thay: quando eu to na favela eu coloco ela na cintura, bem na marca da calcinha, eu deixo a mostra porque despensa pedido de respeito e mostra quem ta no comando, mas quando eu to no asfalto que ninguém precisa saber que eu to armada eu faço isso.
Ela levantou o vestido mostrando uma liga de couro na coxa dela e a arma presa na mesma.
Mannu; uaaal - ri
Thay: pode deixar que eu providêncio uma dessa pra tu, mas ae é bom tu cuida bem daquela arma tem, historia viu!
Mannu: se já matou alguém com ela?
Thay: só uns gambé, mas a historia dela é outra.
Mannu: qual?
Thay: eu sempre fui fascinada por duas coisas, palhacinhos e armas, entre os palhacinhos se distacavam os tenebrosos, entre as armas a 9, quando eu assumi minha favela eu mandei fazer uma 9 cromada pra mim e em todos os confrontos, foi ela que esteve comigo, nunca fiquei sem essa arma, coloquei o nome dela de esperança, eu costumava falar que essa era o meu terceiro filho.
Mannu: Nossa e porque você me deu ela ?
Thay: porque eu sei que você vai cuidar bem dela .
Mannu: não vou te desapontar, agora posso perguntar mais uma coisa?
Thay: vai pergunta!
Mannu; se coloco o nome dela de esperança por causa da musica?
Thay: uaal, parece que alguem andou escutando o cd que eu dei.
Mannu: logico.
Thay: "a minha esperança eu levo na minha cintura" ♪ - falou cantando.
Mann: tendeu.
Fomos interrompidas com o interfone tocando
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Realidade Cruel
Ficção GeralEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...