Capítulo 38.

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Logo a musica acabou e ele fez um gesto como se fosse pra mim seguir ele, eu podia continuar ignorando ele e deixa ele me esperando feito um bobo, mas é que não dá, eu não consigo.

Respirei fundo e resolvi segui-lo, claro, discretamente pra ninguém perceber, acabamos por sair do baile e indo até um dos becos da favela, tava tudo completamente vazio e só o que eu conseguia ouvir era o pagode rolando no fundo.

Assim que ele parou, eu segui até ele e parei tbm, eu tinha pensado em mil coisas pra falar pra ele aquela hora mais eu não tive tempo nem de indagar a primeira quando ele me agarrou forte pela cintura e me atracou num beijo, de imediato eu correspondi, levei as duas mãos até a nuca dele, colei bem nossos corpos e entrelaçei nossas linguas senti o mesmo me empurrar contra a parede e me prensar na mesma sem parar o beijo.

Confesso que eu tava com saudades daquele beijo, apertei a unha na nuca dele levemente e o mesmo chupou minha lingua, sorri entre o beijo e ele mordeu meus lábios, ficamos ali por longos, longos minutos até que faltou o ar e a gente parou um pouco.
Sorri de leve e ele me deu um selinho.

Dimme: Pensei que você naao iria vim

Mannu: é eu não ia.

Dimme: e o que te fez mudar de ideia?

Mannu; sei lá, acho que a sua msg.

Dimme: minha mensagem? que mensagem?

Mannu: essa aqui olha.

Mostrei a mensagem pra ele e o mesmo começou a rir, rir não né gargalhar.

Mannu: qual a graça?

Dimme: mentira que tu achou que isso foi eu? porra mannu desde quando eu mando essas fita pra mulher? ta moscando? Isso deve ser fita do tk.

Mannu: af, eu já devia ter imaginado! Não foi o tk.

Dimme: hmm então quer dizer que ta arrasando corações por ae.

Mannu: eu não vejo problema nenhum em voce me mandar uma mensagem assim, já que voce demonstra gostar de mim. Mas ae eu nem sei por que eu vim até aqui. Idiota!

Saí batendo o pé forte no puro ódio.

Dimme; Ei mannu, nao vai, espera ae meu.
-Ignorei os chamados dele e saí.

Aquilo pra mim tinha sido a gota d'agua. Olhei no visor do celular e já ia dar 5H da manhã, aproveitei a hora como desculpa, me despedir da thay, da lett e de geral e fui em direção a av.

Tava caminhando em direção ao ape quando um civic prata parou na minha frente, pela placa era o tk, nao queria né, mais abri a porta e entrei no mesmo.

Tk: aconteceu algo?

Mannu: nao porque?

Tk: tu ta estranha.

Mannu: impressão sua.

Tk: ok,vou te levar lá no seu ape é foda voce andar sozinha essa hora.

Mannu: tk meu ap. é a uma quadra daqui.

Tk: me deixa ser gentil por favor.

Mannu: ok tk , ok.

Em alguns segundos a gente chegou no meu ap e eu fiz sinal pro porteiro abrir a garagem pelo que o tk entendeu, e entrou.

Tk: quer que eu fique por aqui?

Mannu: se não for encômodo.

Tk: se sabe que não é.

Subimos pro meu ape e a porta ainda estava trancada, é talvez fosse só impressão minha mesmo, talvez eu não tranquei direito aquele dia. É mannu voce ta se preocupando atoa. Fui pro meu quarto e me joguei na cama.

Realidade CruelOnde histórias criam vida. Descubra agora