Capítulo 105.

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Fui até o malakay para ver se o mesmo ainda tava vivo mais ele não tinha pulso, a poucos centímetros do corpo dele tinha dois dentes do mesmo que tinham caído com o impacto do corpo no chão, peguei, guardei no bolso.

Liguei pro corpo de bombeiros, eu devia ligar pra emergência, mais eles sempre demoram muito e o que eu menos precisava naquele momento era demora, e outra, se existe algum fardado que presta são esses ai.

I.D.L.

xXxX: Corpo de bombeiros, qual a ocorrência?

Mannu: Teve um tiroteio aqui, meu pai, meu irmão e o bandido foram atingidos, eu já liguei pra emergência a mais de 30 minutos.

xXxX: Qual o endereço senhora?

Mannu: hotel Tayuyna numero 60!

xXxX: estamos a caminho!
F.D.L.

Assim que desliguei liguei pra emergência também, eu já ia subir de volta quando o Dimme desceu com o Jb no colo.

Mannu: eu já liguei!

Jb: qual foi eu sou homem! me tira.. do colo! -Falou quase sem voz.

Dimme: Valeu tu, pelo tiro.

Jb: Não fiz por você, fiz pela minha filha!

Abraçei ele de leve e em poucos minutos os bombeiros chegaram, enquanto meu pai recebia os primeiros socorros o chefe dos bombeiros veio falar comigo.

CB: O que houve aqui?

Mannu: meu ex é um pisicopata e mandou esse louco pra matar meu pai o meu irmão e meu novo marido!

CB: Quem é seu ex moça?

Mannu: É um monstro, mais eu vou na delegacia pra denunciar ele, isso foi a gota d'agua!

CB: Melhor mesmo, pelo que parece seu pai não corre mais riscos, mais o seu irmão morreu.

Engoli a seco e fui pro hospital junto com o JB, o Dimme teve que ficar para esperar o IML.

Assim que cheguei no hospital tive que esperar na recepção e o Jb foi encaminhado pra cirurgia, começei a chorar, depois de uns  trinta minutos o dimme e minha mãe estavam no hospital.

Minha mãe parecia inconsolável e o dimme só me segurava enquanto eu chorava, eu sabia que dali ia sair tudo certo mais eu tava com medo, é como se aquele pesadelo nunca acabasse, aos poucos fui recobrando o controle e parei de chorar.

Dimme: Quer uma água?

Mannu: Não foi o Jb que matou o seu pai!

Dimme: Mannu você quer saber mais do que eu? eu sei que é seu pai que ta baleado mais não é por isso que você tem que defender né?

Mannu: Foi o coreano tentando provar que era capaz de assumir a favela, pra cabeça do meu irmão não ir a prêmio ele disse pra todos que foi ele!

Dimme: isso não é verdade!

Mannu: Dimme, ele levou um tiro pro coreano não te matar e eu não viver minha vida infeliz, agora um homem que arrisca a vida pelo próprio inimigo não arriscaria a liberdade pelo filho?

Dimme: E porque ele nunca me contou isso?

Mannu: porque você ia querer matar o coreano!

Dimme: faz sentido! -Abracei ele forte.

Mannu: Eu preciso ir na delegacia.

Dimme: Eu vou com você!

Mannu: é arriscado!

Dimme: não, não é! eu fui preso, eu cumpri minha pena, eu ganhei liberdade e sai pela porta da frente, não devo mais nada pra ninguém! - Sorri forte e dei um selinho nele.

Mannu: você ta certo!

Realidade CruelOnde histórias criam vida. Descubra agora