Assim que entrei o Jb já tava lá me esperando mais ao me ver fez uma cara péssima.
Mannu: Não gostou de me ver?
Jb: Preferia que vs não viesse, não hoje!- falou seco.
Mannu: nossa, eu corri praticamente pra vim aqui, e agora o porque disso?
Ele desviou o olhar na direção onde o povo ficava com a família e só ae pude perceber o porque.
A cena que eu vi. Eu não tava acreditando, engoli o choro com força, minha garganta tava totalmente travada, senti minhas pernas banbearem e o jb percebeu.
Jb: vem ca!
Eu tava tão abalada com a cena que não conseguia ter reação nenhuma, apenas segui ele, chegamos num lugar cheio de lençois, acho que era ali que os cara dormia.
Jb: Desculpa, eu nem sabia dessa fita, se eu soubesse eu não ia deixar você vim.
Mannu: Talvez foi melhor assim -Engoli o choro novamente.
Jb: Não se faz de forte comigo Mannu, para os outros você pode ser a mannu do Vietnã, mais pra mim, pra mim você é só a Mannuzinha, minha bebê que eu não vi crescer.
Encostei a cabeça no peito dele e comecei a chorar, fiquei lá quase que 1 Hora chorando, só o que vinha na minha cabeça era a cena que eu tinha acabado de ver.
Ai você me pergunta qual cena? A pior possível!
O Dimme abraçado com a Laisla e dando um beijo na barriga dela. Eu aqui fazendo mil planos com ele e agora ele ia ser pai, e pior de um filho que não era meu.
Mannu: Eu preciso ir.
Jb: Ok minha filha, mas aqui, não fica brava com o que eu vou te dizer. Mas eu gostei disso! Desde o início eu não aprovei isso e agora. Bem agora, não tem nada que me impeça de matar ele.
Mannu: Me promete que não vai fazer nada com ele.
Jb: Mais Mannu - Interrompi.
Mannu: mais nada pai, eu não vou ser feliz com ele mas mesmo assim, agora ele tem uma família pra cuidar e um filho.
Jb: Mannu nada que você me diga vai mudar o que eu vou fazer!
Mannu: eu cresci sem pai! Só eu sei a dor que é ser criada e maltratada por outro, pela mor de Deus pai, essa criança não tem culpa de nada, não deixa ela sofrer o que eu sofri, por favor! -Ele me olhou por uns segundos, me abraçou.
Jb: Ta bom mannu, ta bom! -sorri de leve, limpei as lágrimas e foi me levar até a porta, ainda não eram nem 2H da tarde então não tinha praticamente ninguém indo embora. Sai de lá sem olhar pra trás, me despedi do Jb e peguei um táxi.
xXxX: pra onde vamos?
Mannu: Pro hospital são paulo! -engolir a seco e acabei por dormir no táxi.
xXxX: dona, ei dona, chegamos. - acordei com a voz do taxista ecoando na minha cabeça.
Paguei a corrida e entrei no hospital, pra minha sorte o médico que falou comigo mais cedo tava do lado de fora conversando com o enfermeiro.
Mannu: oi desculpa interromper mais o senhor pode me dizer se o meu namorado acordou?
Doutor: ainda não, mais a situação dele melhorou muito, mais do que qualquer paciente que eu já tenho visto e eu acho que ele vai acordar em algumas horas, se a senhora quiser pode esperar lá dentro!
Mannu: eu quero sim. - sorri de leve.
Ele me acompanhou até a sala e eu acabei ficando lá sentada no banco ao lado do tk. Eu pensava mil coisas enquanto alisava a mão dele até que eu acabei adormecendo.
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Realidade Cruel
Genel KurguEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...