MANNU NARRANDO:
1 SEMANA PASSOU SE ARRASTANDO.
Pelo menos pra mim que mal saiu do hospital, o Dimme? o que eu menos esperava aconteceu!
Ele sumiu, sem mais nem menos, ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém sabe de nada, como eu to? inconsolável!
A três dias foi o interro do meu irmão, meu pai conseguiu uma autorização pra comparecer, por incrível que parece só quem apareceu foi a gente.
Isso deixou meu pai bastante abalado mais ele se fazia de forte, e eu que devia estar consolando ele estava sendo consolada, hoje ele ia sair do hospital, minha mãe tinha arrumado a casa da souza, os dois iam morar ali juntos, eu tava achando ótimo o fato de ter uma família de novo, mais faltava um pedaço meu e isso tornava tudo mais difícil.
Liguei pro Digão pra vir me buscar com o astra, ele passou a semana toda estranho comigo.
I.D.L.
Digão: Fala mesmo?Mannu: Eu preciso de um carro pra levar meu pai lá na souza.
Digão: Formou, tu vai demorar lá?
Mannu: não!
Digão: Então suave que tem umas fita aqui na favela pra tu resolver, ta rolando uns bagulho de tarde!
Mannu; suave! mais porque não fez o baile a noite?
Digão: risco de invasão, ai eu já adiantei pra nós não perder dinheiro!
Mannu: Ta certo, pede uma roupa minha pra lett e traz pra mim!
Digão: formou !
F.D.L.Assinei a alta do meu pai, peguei remédios e tudo que ainda estava lá e fomos pra porta do hospital, eu tentei pedir pra ele ir sentado na cadeira de rodas mais orgulhoso como ele é, foi de pé mesmo.
Em poucos minutos o digão chegou lá com o carro, entramos e rumamos direto pra souza, eu nunca tinha entrado lá antes mais no resumo era como as outras favelas.
Entrei no forte da favela e era tudo bastante bonito, parecia até com a minha casa , três andares, picina, muro alto, mal entramos e minha mãe já grudou no meu pai.
Mannu: ai que horror! se engulam depois, tenho que tomar um banho primeiro!
Erika: primeiro corredor a direita tem uma suíte, vai lá!
Mannu: vem digão.
Jb: ei porque ele vai com você? - Falou com o tom de voz bravo.
Mannu: calma pai, sem pilha, ele vai fica no quarto enquanto eu tomo banho!
Jb: To de olho em!
Mannu: oxi coroa relaxa.
ele riu e eu fui até o tal quarto.
Mannu: Você trouxe minhas roupas?
Digão: ta aqui.
Entrei no quarto e joguei na cama, tinha um conjunto de calcinha e sutiã bem indecente de oncinha, que me deixou muito constrangida quando o Digão viu.
Um vestido branco polo da tommy e meu nike preto.Entrei o banheiro e tomei um banho rápido, queria eu tomar um demorado mais o digão ficou me apressando, me vesti, fui no quarto da minha mãe, sequei o cabelo, fiz chapinha só por cima mesmo joguei de lado, fiz um make leve afinal tava tendo festa e a mannuzinha não podia chegar de qualquer jeito.
Coloquei minhas jóias, incluindo minha corrente com o J, mais essa ae eu deixei por dentro do vestido e finalmente saimos, me despedi do meu pai e da minha mãe e rumamos pro campinho, que a propósito era do lado da sousa.
Entrei lá e tava o fluxo dos fluxos mais o que me fez quase cair pra traz foi o fato do alemão estar lá no camarote, o digão percebeu minha raiva e me segurou pelo braço.
Digão: Mannu, sem barraco, vai lá e conversa direito.
Respirei fundo e assenti com a cabeça, fui até o camarote, comprimentei geral e a lett me olhava com uma cara de boba, ignorei isso e chamei o alemão de canto.
Mannu: O que você ta fazendo aqui?
Alemão: vim te pedir desculpas!
Mannu: pelo que, Me ameaçar? Me expulsar?
Alemão: agora eu já sei da verdade mannu, entende, eu fiquei bravo com o fato de você ser filha do assassino do meu pai.
mannu: assassino virgula!
Alemão: mais eu pensava isso! por isso eu vim pedir desculpa mannu, eu não devia ter feito o que fiz com você!
Mannu: Nem comigo nem com a lett né!
Alemão: é, mais com ela eu já me entendi, eu descontei a raiva que eu tinha de você nela!
Mannu: Ok alemão, você ta desculpado, é só não tentar mais nada contra ninguém ao meu redor! mais ai você sabe do Dimme?
Alemão: aquele ali no palco?
Arregalei os olhos e realmente o Dimme tava no palco, corri no meio da multidão e tentei ficar o mais próximo do palco possível, ele parecia que procurava algo, ou melhor alguém.
Mannu: DIMME! - Gritei pra que ele podesse me ver.
Ele me viu, sorriu e foi até o Mc que estava cantando, o Dimennor DR.
McDr: AE VIETTNÃA, VAMO DA UMA PARADINHA AQUI NO SHOW QUE MEU CHARA DIMME TEM UMA UM BAGULHO MIL GRAL PRA EXPLANAR PRA VOCÊS! mais uma vez ele falou algo no ouvido do mc e apontou pra mim, o DR deu um sorrisinho.
McDr: AQUELA ALI PARÇA, Ó ISSO MESMO, BUNITONA ELA, O MANNU, COLA AQUI NO PALCO!,eu fiquei completamente desacreditada e o digão me levou até os fundos do palco pra mim subir a escadinha, assim que subi no palco o dimme me pegou pela mão, me levou bem pro meio e pegou o microfone.
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Realidade Cruel
General FictionEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...