Dimme: faz o melhor pra Lett, nós nunca foi muito pá um com outro mais ainda sim, ela é minha irmã de coração e msm longe com você eu sei que ela vai ta bem. — Falou sincero.
Sorri e abracei o Dimme, não sei porque mas eu precisava daquilo e ele parecia também, ficamos alguns segundos naquele abraço. Até que ele me soltou e saiu andando.
Eu senti que o Dimme tinha me esquecido, mais sabe quando você não se conforma, não quer aceitar? Pois é, eu tava assim. Por mais que eu tivesse consciência disso meu coração ainda dizia: ELE TE AMA!
Respirei fundo, peguei a água com açucar e levei pra Lett que logo bebeu. Passado uns minutos estava mais calma.
Lett: obrigada mannu.
Mannu: que isso Lett foi só uma água!
Lett: não pela água, mais por se preocupar comigo e vir até aqui.
Mannu: Eu sou sua amiga e sempre que você precisar eu vou estar aqui, claro que minha tristeza foi não poder vim aqui antes.
Lett: eu sei que o alemão te ameaçou Mannu, eu entendendo.
Mannu: mas não foi só isso, eu pensei que você tava com ele por que gostava e não por essa piolhagem toda.
Lett: ah sim.
Mannu: Lett eu tenho uma proposta pra fazer pra tu.
Lett: qual ?
Mannu: daqui uns dias eu vou viajar pro rio, tirar um pouco desse peso que ta nas minhas costas, tirar um descanso de verdade e eu vou precisar de pessoas de confiança.
Lett: Mannu, seria ótimo eu ir pra sua favela cuidar de tudo mas se eu sair daqui o chiclete morre, e eu nao quero perder o homem que eu amo.
Mannu: Tu vai levar ele também. Eu tenho duas pessoas lá, o digão que é meu braço direito e o G1 que é o gerente mais eles não vão dar conta sozinhos, o chiclete ajuda eles e tu manda em tudo.
Lett: é muita loucura!
Mannu: Eu sei, mas é o único jeito que eu encontrei de te tirar desse inferno. Enquanto não viajar eu vou ficar vindo aqui todos os dias, quando eu viajar você vai saber um dia antes e ae você decide ok?
Lett: Tabom mannu, mais será que o chiclete gosta de mim a ponto de larga o campinho?
Mannu: ué se ele não gostar tu deixa ele morrer.
Lett: mannu. -Me olhou reprovativa.
Mannu: Tá, não falo mais. - Ela riu de leve e eu dei um beijinho na rosto dela.
Passei a tarde lá sem sinal do Dimme e do alemão, até que o tk me ligou, deixei chamar.
UPPPP PRA CONTINUAÇÃO!
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Realidade Cruel
General FictionEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...