Enfim um dia tudo passa né.
E a Thauanni?
Bom favelas pacificadas, a policia finalmente afrouxou o cerco, feito isso e com os vários pontos de drogas que já tinham na favela não ouve dificuldade nenhuma em recuperar o morro, aqui entre nois eu não queria que ela fosse embora mais não tinha nada a se fazer.
O Aeroporto era praticamente do lado da favela, em 15 minutos já estavamos lá.
Eu, lett, dimme, thay, japa, thatha, gui, karol, japinha e jr.o vôo saia em pouco tempo, eu e a thay eramos as únicas que choravam feito bobas, foi fácil despedir de todos mais não dela, em tão pouco tempo eu já tinha me apegado muito a ela.
Mannu: eu só não te sequestro e te mantenho lá na favela comigo porque eu tenho medo do japa. - sorri com os olhos vermelhos de lágrimas.
Japa: ae dimennor, é bom ter medo mesmo, se rapitar minha mulher taco uma bomba na sua casa.
Mannu: vai troxa se mata sua mulher junto.
Japa: consequência né.
Todos rimos e a thay biliscou ele, abracei forte a mesma e era hora de dizer tchau. A thay me deu um papel com um endereço.
Thay: promete que vai me visitar?
Mannu: claro que prometo!
Thay: eu vou sentir muitas saudades, obrigada por tudo.
Mannu: a única que tem que agradecer aqui sou eu, tudo que eu sou hoje eu devo a você.
Thay: você merece!
Mais uma vez eu abracei forte a mesma.
Japa: tlgd que é foda ter que despedir e pá, mas se a gente não for agora a gente perde o voou.
Mannu: é melhor eu indo nessa porque aqui no aeroporto brota policia e eu não posso fica moscando né?
Soltei a thay, limpei as lágrimas e eles foram, acenei com um tchau pra lett e saii andando.
Dimme: eeei mannu, nós te da uma carona.
Mannu: não precisa, eu vou de táxi.
Dimme: eu to de carro, eu já disse que te levo.
Mannu: você sabe que não pega bem.
Dimme: não pega bem o que loka? tu namora e eu tenho mulher, eu não gosto de você e você não gosta de mim, e já tem uns dia que nois não se pega. Acho que você não vai me agarrar com a lett no carro. - riu debochado.
Confesso que o "eu não gosto de você" machucou, e muito! Mas eu aprendi a manter a pose, ri e falei.
Mannu: deboche é a minha cara e não a sua, mais eu aceito a carona.
Dimme: se chover já sabe porque. - falou debochado.
Mannu: e esse deboche todo? conviveu muito comigo né troxa!
Dimme: orrra!
Na grande maioria das vezes eu usava o deboche simplesmente pra esconder o que eu tava sentindo e o que eu queria falar de verdade.Eu queria do fundo do meu coração que aquilo tivesse acontecendo com o dimme mais eu sabia que eu mesma tinha afastado ele de mim e querendo ou não um dia isso ia acontecer, claro que mais cedo do que eu imaginava, agora fode né, eu louca apaixonada e ele desapegado de mim.
Logo chegamos no Vietnã e eu desci do carro, agradeci a carona e fui pra casa afinal despedidas nunca são fáceis, deitei na minha cama e fiquei olhando o endereço.
"Rio de Janeiro - Morro do jacarézinho" ...
É vai ser uma boa passar alguns dia lá.
UP PRA CONTINUAÇÃO!
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Realidade Cruel
Ficção GeralEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...