Capítulo 58.

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Mannu: EU NÃO ACREDITO QUE A GENTE CONSEGUIU!

Abracei ela forte e vi a calça dela se sujar de sangue, na hora que ela reparou os olhos dela se voltaram pra minha perna, pelo jeito eu tinha levado um tiro.

Thay: Acertaram você mannu! -falou aflita.

Rasguei a legg no lugar onde tinha acertado e pude perceber que foi apenas um tiro de raspão. Peguei a vodka que tinha em cima da mesa e despejei em cima do ferimento.

Mannu: relaxa que não é hoje que eu vou morrer!

Saí pra boca e chamei o digão de canto.

Mannu: perdemos quantos?

Digão; perdemos 6 e 11 estão feridos

Mannu: caralho, que prejuízo! derrubamos quantos?

Digão: não da pra contar, a gente só vai saber amanhã no jornal.

Mannu: é mesmo, gravaram nóis, tava geral de touca?

Digão: tava sim!

Mannu: daqui pra mais tarde os morador vai voltar então eu preciso dessa favela limpa, sem corpo estirado em canto nenhum.

Digão: é pra nois fazer o que?

Mannu: com os nossos pode manda providenciar um enterro digno e quanto aos verme pode mandar os corpo tudo pro microondas.

Digão: formou!

Ele saiu e quando eu fui pra perto da thay e ela tava falando com o japa no cel, logo ela desligou.

Thay: o japa ta o ódio

Mannu: eu imagino, a mulher dele em perigo.

Thay; não por isso, porque eu sabia que ia ter confronto e não chamei ele .

Não conseguir segurar o riso.

Mannu: ual. -falei ainda rindo

a thay ficou ainda lá me ajudando com a favela, eram 6H da manhã e já não tinha vestígios do confronto, claro tirando o sangue que tava espalhado por todos locais, assim que as famílias foram voltando pra favela eu orientei para os morador lavar a favela , afinal é foda todo aquele sangue, cada um limpou sua fachada e a frente da sua casa.

o g1 tinha levado uma tv pra boca , assim que começasse e as reportagens todos nós iriamos ver, eu tive que desligar meu celular pela quantidade de ligações que eu tava recebendo.

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