MANNU NARRANDO:
Depois que eu fui pra casa, a noite foi longa, eu fiquei rodando na cama, tava aflita com o fato das coisas estarem correndo tão rápido.
Talvez o Dimme me ajude a achar meu pai, vai ser a melhor coisa que acontece em anos.
Suspirei, e pela primeira vez não sentir vontade de chorar, eu apenas sorria sozinha, pensando que agora as coisas podem começar a dar certo pra mim e quanto ao Dimme.
Talvez não vale a pena arriscar em um relacionamento que com certeza não vai dar certo, mas idai? Eu não tenho nada a perder e vai que o sapo vira príncipe.
Ri sozinha do meu pensamento e pude ouvir ele entrar no quarto, foi inevitável levantar e entrar no quarto dele.
Mannu, mannu você nunca foi disso! Ah quer saber? Foda-se, pude ver o Dimme largado na cama com os olhos cerrados, sorri sozinha e me deitei ao lado do mesmo que arregalou os olhos.
Dimme: Ma...
Mannu: xiu
Levei o dedo indicador até a boca do mesmo fazendo exitar em falar e sussurrei:
Mannu: Boa noite, meu anjo!
Sorri de leve, encostei a cabeça no seu peito e o mesmo envolveu o braço na minha cintura, deu um beijo na minha testa e só lembro de adormecer ali abraçada com ele.
Loucura ou não, acho que foi uma ótima noite.
Acordei cedinho e levantei na ponta do pé antes mesmo do Dimme acordar, fui pro meu quarto e pro meu azar dei de cara com a Lett, ela deu risada e obvio eu fiquei sem graça, tomei banho, me vesti e fui direto pra boca.
Peguei as paradinhas e comecei a vender como de costume, tinha uma funçãozinha de uns 3 caras conversando com o Alemão, sipá funcionário novo, nunca vi nenhum deles, e aqui entre nois, todos eram lindos até mesmo o que aparentava seus trinta e poucos anos.
Me despertei dos meus pensamentos com o cliente falando comigo.
XxXx: um pino.
Entreguei na mão do mesmo, catei o dinheiro e fiquei moscando, logo o Dimme chegou e se agregou na funçãozinha, pelo jeito não era funcionários, deve ser uns pessoal mais importante.
Mais uma vez, me despertei dos meus pensamentos só que agora não era com cliente, era um dos caras me olhando e exbossou um leve sorriso.
só nessa hora eu me toquei que já tava uns minutos encarando eles
Porra Mannu , ele deve ta pensando que você ta dando condição pra ele.
até que não era uma má ideia, ele era bonito, devia ter uns 19 anos, varias tatuagens, cara de mal e parece que é filho do mais velho.
Logo desviei o olhar e continuei vendendo.
Dimme; Ae Mannu.
Mannu; Late!
Ele levantou uma sombrancelha e me largou um olhar fulminante, ri da cara dele e fui na direção do mesmo.
Mannu: Qualé chefe?
Dimme: Vai la na salinha, vou tira um papo contigo.
Levantei uma sombrancelha e obedeci.
logo descolei que o vulgo do que tava me olhando era Japinha, mas resolvi ignorar já que ele tava com uma aliança enorme no dedo.
Assim que entrei na salinha, o Dimme já veio atrás batendo a porta.
Mannu: Tpm?
Dimme: Qual o seu problema garota?
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Realidade Cruel
General FictionEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...