Respirei fundo e comecei a fazer as contabilidades. Depois de algumas horas já tava tudo pronto, ouvi a voz do tk conversando cm alguém la fora, logo em seguida entrou na salinha.
Mannu: Bom dia amor.
Tk: Bom dia vida, você sabe que eu odeio quando você sai e me deixa lá sozinho.
Mannu; tk eu vim resolver as coisas da boca, não ia te acordar sendo que ontem eu já te fiz dormir super tarde.
Tk: foi por uma causa boa. -mordeu os lábios e eu ri.
Mannu: já tomou café?
Tk: tomei sim, a dona maria deixou a mesa feita pra mim.
Mannu: ta certo então.
Tk: Ai eu tenho uma reunião com os cara lá da zona e eu não sei que horas eu volto, qualquer coisa me liga.
Mannu: Tabom.
Dei um selinho demorado e ele saiu, ohei no relógio ainda eram 11H da manhã, dei uma cota pro tk sair e rumei pro campinho, ia chegar de surpresa lá, avisei o digão e saí.
Fui a pé mesmo afinal era uma favela ao lado da outra literalmente, adentrei a mesma e os funcionários não me barraram afinal eu já tinha trabalhado ali e todos me conheciam, adentrei a favela e eu podia ver todos me olhando e cuxichando mais nem liguei , já tava até acostumada.
Arrumei a 9 na minha cintura fazendo o cabo aparecer de propósito e logo vi a maioria em shock, ri por dentro até sentir alguém esbarrando em mim.
Laisla: POSSO SABER O QUE A MISS PIRANHA VIETNÃ VEIO FAZER AQUI?
Mannu; Ver a miss chifruda do campinho que não é.
Laisla: cala a sua boca se não
Mannu: SE NÃO O QUE ? — pus a mão na 9 — acho melhor você abaixar sua bola porque eu não fiquei conhecida o brasil inteiro por dar moral pra vagabunda, muito pelo contrário.
Dei um empurrão forte na mesma com o ombro e continuei andando, ela logico que não falou nada e eu adorava aquele medo que eu despertava nas pessoas.
Logo cheguei na casa da lett e toquei a campainha, pedindo a Deus pra não ver o dimme ali, passado poucos segundos quem abriu foi a mãe da Lett.
mdl: Filha, que saudades! - me abraçou forte.
Mannu: eu também estava com saudades tia, por isso vim aqui. - sorri e entrei.
mdl: Que bom que você chegou agora, ta um clima péssimo na sala, entra lá. - Disse fechando o portão.
Mannu: ok tia. - Dei um beijo nela e entrei na sala.
A cena estava horrível, o Dimme e o alemão discutindo muito alto, um metendo a mão na cara do outro e a Lett bem no meio, encolhida no sofá e cheia de hematomas, aquilo me deu uma revolta do caralho.
O que acham de um grupo no Whatsapp???
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Realidade Cruel
General FictionEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...