MANNU NARRANDO:
depois de cair no sono, no colo do digão acordei sozinha na cama, me espreguiçei, tomei um banho, fiz minhas higienes, coloquei um conjunto de calcinha e sutiã preto.
Minha polo da tommy branca com rosa, um shorts jeans manchado, meu adidas rosa, sequei o cabelo, fiz chapinha e joguei o mesmo de lado, fiz um make leve, afinal eu merecia uma cara melhor, coloquei meu ecko drive, uma correntinha com pingente de coração que o tk tinha me dado, minha aliança
Desci pra cozinha, mal cheguei e senti uma gota de oléo espirrar em mim , era o digão tentando fazer o café da manhã. Começei a rir descontroladamente!
Digão: a panaca vai fica rindo ou vai me ajudar com isso aqui?
Mannu: você quis inventar moda agora se vira!
Digão: ta vou comer sozinho!
Mannu: eu não queria mesmo! -mostrei lingua, e ajudei ele e arrumei a mesa do café.
Digã: Eai gostou da surpresa?
Mannu: ja te falei que eu acho broxante homem na cozinha? -engoli o riso.
Digão: Eu tava tentando fazer você se sentir melhor sua mal agradecida!
Mannu: era só ir na padaria e comprar um pacote de bolacha água e sal, que ia ser melhor! -Ele fez cara fei, e eu ri alto e ele mostrou o dedo.
Mannu: é zueira chorão! - Fui até ele e abracei o mesmo enchendo de beijinhos pelo rosto.
acabei por comer uma torrada com geleia e fui pro hospital, obvio que o digão não gostou nem um pouco de me levar lá, mais ele também não discutiu ele sabia que meu lance com o tk era pra por uma pedra de uma vez por todas no dimme.
eu tinha que esquecer ele, uma vida ao lado de outra pessoa seria o início de tudo, eu sei que não ia ser fácil mais eu tava disposta a tudo pra esquecer ele, ficar sofrendo por ele só ia me corroendo por dentro.
Logo chegamos no hospital e quando eu ia sair do carro o Digão me segurou firme pelo braço.
Digão: Mannu, eu to preocupado com você! de verdade mesmo!
Mannu: não precisa se preocupar, mais cedo ou mais tarde eu melhoro!
Digão: E até lá? e a favela mannu?
Mannu: Eu confio em você pra cuidar das coisas por mim Digão!
sai do carro sem olhar pra trás entrei no hospital.
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Realidade Cruel
Ficção GeralEmanuelle tem 17 anos e mora em um bairro de classe média a alta na zona sul, a vida dela tinha tudo pra ser perfeita se seu pai não fosse um monstro viciado, sua vontade é fugir de casa, mas ela não teria pra onde ir. A única que pode me ajudar é...