Melhor assim, majestade?

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MACKENZIE

Continuávamos discutindo sobre os prós e contras, mas estou decidida de quê isso é o melhor no momento.

—Você ficou doida?! Eu não tenho idéia de onde levar você! Na rua você não passa sequer um dia.

—Eu tenho carro, esqueceu?—ele não parece levar em consideração.—Pegamos ele e todo dinheiro que me resta para então fugirmos.

—E você acha o quê? que vamos morar na rua a vida inteira?!

—Preciso sair daqui, nem que seja por um dia!

O silêncio se instala por alguns longos segundos e ao escutar seu supiro frustrado, tenho certeza de quê consegui.

Eu não acredito nisso...—seu tom é de lamentação e o sorriso cresce em meu rosto.

—Então...?

—Se vamos fazer isso que seja agora! Não quero ser preso sequestro.

Essa é a coisa mais louca que eu já fiz em toda minha vida! Pode parecer loucura inicialmente, talvez isso vá piorar tudo mas nesse caso é só não retornar para casa nunca mais.

—Não demoro nada! Te encontro em frente à minha casa?

—E eu tenho escolhas?—embora Sebastian não estivesse vendo a cena, balanço a cabeça negativamente.—Estou a caminho...

Desligo o celular e jogo na cama pouco me importando quando ele caí diretamente no chão.
No banheiro tomei um rápido banho pois por mais que meu pai não desconfiará que isso é para sair, eu preciso fazer ligeiramente e evitar.

Me vesti com um moletom preto e calça legging da mesma cor. Há quanto tempo não faço uma mala para viajar? A diferença é que agora eu não sei qual o destino, mas ainda assim fico em êxtase com a idéia de pegar a estrada.
Me movimento com pressa pelo quarto, seguro nas mãos às maquiagens mais utilizadas no dia a dia, escova de dente, o carregador portátil e a carteira com todos cartões e dólares restantes ali dentro.

Joguei tudo dentro da mala de qualquer jeito e, fechei. O caminho até o lado de fora é silencioso e tomo todo cuidado possível para não tombar em algo visto que a casa está escura e a única coisa que tenho na mão direita é a chave do carro.

—Vamos logo!—Sebastian estaciona o carro ao lado da calçada e depois desce para me arrastar até o porta-malas.

—Estou com às chaves do meu carro!

—Vamos no MEU carro.—ele têm um?—Na verdade, não é meu.—um sorriso malicioso brota em seus lábios quando ele abre o porta-malas.

Examino o veículo com cuidado, sobrancelhas franzidas. Sim, eu tenho certeza que conheço esse carro de algum lugar! Não costumo memorizar às placas então não poderia destinar o dono.

—Você roubou?

—Claro que não! Quer dizer, mais ou menos.—resmungo um porra e Sebastian encara à mala que seguro nas mãos logo cruzando os braços.—Onde vai com isso?

—Não posso deixar minhas coisas aqui.

—Jesus cristo!—ele encara os céus como se implorasse por piedade e retira à mala da minha mão. O garoto faz sinal para que eu entre no carro, imediatamente arqueio a sobrancelha direita.

—O combinado era...

—O combinado era você calar essa boca e vazar daqui.—não escondo a indignação ao ouví-lo.—Anda, entra no carro!

Entro no veículo mesmo que relutante e coloco o cinto de segurança. Sebastian não demora à vir, penso em questioná-lo se ele sabe dirigir até o vê-lo fazer isso.
Aos poucos consigo relaxar no banco, meu corpo implora para um cochilo e me pego bocejando.

O Novato Bad boy {EM REVISÃO}Onde histórias criam vida. Descubra agora