Terror no acampamento (Reflexões)

170 7 0
                                    

Deixei o velho e rumei para a cidade, sentia uma enorme sensação de bem estar e alívio, proporcionado pelo sangue daqueles animais abençoados.
A noite estava realmente acolhedora e apreciava particularidades que até então não conseguia, devido a grande fraqueza que sentia, observava entre outras coisas toda a biodiversidade que compunha aquele bosque singular.
De repente, um grito  quebra o silêncio e a monotonia do lugar, um horrível grito que provavelmente pertencia a uma mulher.
Devido à minha natureza animalesca, pude identificar de imediato de onde provinha aquele brado desesperador.
- O acampamento!
Corri o mais que pude e à medida que avançava, as vozes se elevavam, se tornando mais nítidas e acompanhadas de soluços e choros incessantes, instantes depois, o que presenciei me fez congelar os ossos,  Dylan, havia dominado completamente os três jovens e o cenário era do mais puro desespero!
Deitada no chão frio, amarrada e amordaçada, se encontrava a linda loira que tanto me fascinara, Dylan se mantinha de pé no centro do acampamento, mantinha seus braços cruzados sobre o peito e dava ordens aos seus dois comparsas, que  trouxeram o homem que acampava junto com as garotas até a sua presença... um sorriso maléfico iluminou sua face pálida.
O circo de horrores teve início!
Um impetuoso chute no rosto desferido por Dylan, faz o homem perder três ou quatro dentes que se espatifaram pelo chão.
A sequência ficou por conta dos seus servos, que o massacraram, com chutes brutais nas costelas e pauladas pelo corpo, o pobre homem implorava pela sua vida.  Algum tempo depois, já terrivelmente desfigurado de tanto apanhar, a voz do chefe toma conta do local:
- Chega! Anacletus! Traga a gasolina! - disse impaciente.
Anacletus, um dos seus subordinados, esboça um sorriso sádico e rapidamente busca um galão encardido e cheio do líquido inflamável.
- Hora do show! - as gargalhadas de Dylan eram de pura maldade.
- Marius! - chamava pelo seu segundo comparsa.
Percebendo a relativa demora em responder ao chamado, resolvi dar uma vasculhada ao meu redor com os olhos e vi uma garota morena, sendo estuprada impiedosamente por Marius, a infeliz mulher berrava em desespero, enquanto o desgraçado servo se mantinha com as calças abaixadas até os joelhos e a castigava com fortes estocadas por trás, a jovem se contorcia naquele canto escuro e pedia misericórdia ao seu carrasco.
Frio e cruel, Marius, puxava com força seus longos cabelos e a agredia com mordidas e tapas brutais em várias partes do corpo.
Dylan observava aquela cena revoltante  gargalhando e zombando das expressões dolorosas  imprimidas no belo rosto da infeliz.
As estocadas de Marius ficavam mais fortes e a garota urrava de dor! Provavelmente  acontecia um violento sexo anal, pela sua aflição e angústia...  não suportando mais, o malvado algoz soltou um grito rouco e  explodiu em um orgasmo delirante, desabando sobre as costas de sua vítima.
- Muito bem, senhor estuprador de mocinhas indefesas, hora de trabalhar um pouco. - Dylan sorria para os dois vermes enquanto dava uma ordem cruel:
- Quero ver aquele sujeito, todo arregaçado ali no chão, virar um vagalume nesse maldito lugar.
Rapidamente, o líquido escuro encharcou o corpo dilacerado do jovem, que gemia com o contato da substância nefasta em suas feridas abertas.
Dylan acendeu um cigarro vendo sua vítima implorar por salvação:
- P. . Por favor. ..por favor. . Não faça isso ! E. .eu. ..tenho dinheiro. ..posso te dar qualquer coisa ...Me deixa ir embora ....
- Não se preocupe, meu caro. De acordo com algumas crenças humanas patéticas, você provavelmente vai para céu! Direto para os braços de São Pedro.- a gargalhada insana preencheu o lugar, seu olhar era de desprezo e ódio, em seguida, disse:
- Goodbye, my friend!
O fósforo acesso voou da sua mão e o pobre homem se transformou em uma tocha humana, correndo sem destino pela mata fechada e soltando gritos pavorosos de horror.
Os berros eram terríveis, acompanhados da aflição desmesurada que vivia, caminhando mais alguns metros em suplício, o infeliz desabou pelo chão, se contorcendo em agonia e com as carnes do seu corpo ainda queimando.
Instantes depois, os gritos foram diminuindo gradativamente com a chegada da morte aliviadora.
As garota estuprada e em estado de choque fora trazida até Dylan que a contemplava com desejo, seus dedos ossudos e compridos deslizavam pelo rosto delicado da jovem, o pânico a dominava totalmente.
O insensível algoz se aproximava lentamente do pescoço da indefesa vítima e sorria maliciosamente.
Seus dentes cravaram no pescoço da mulher, que se debatia, tentando escapar do ataque mortal, o vampiro sorvia o sangue fresco e quente que escorria pelos cantos da sua boca, quando a deixou, o corpo estava praticamente sem vida, o demoníaco ser limpava lentamente sua boca com a manga do casaco e ordenava que seus comparsas levassem a outra refém viva.

Vampiros: Sangue & SexoOnde histórias criam vida. Descubra agora