Vampiros: Sangue & Sexo

Orgasmo

Para mim tempo era uma palavra inexistente e em minha mente conturbada pela volúpia, somente a palavra sexo pulsava com todas as suas nuances e sabores... de repente, uma fortuita rajada de vento fez minha pele se arrepiar novamente e as mãos intrépidas daquele sedutor forasteiro escorregaram até as barras da minha longa camisola de dormir, segurando-a pelas extremidades do tecido fino a erguia lentamente, realizando uma excitante trajetória que despia meu corpo.
Me encontrava complementar vulnerável naquele cenário sombrio, tendo meu algoz  próximo ao meu corpo desnudo e que me envolvia de um forma mágica em seus braços... sentia seu membro descomunal roçar minha bunda totalmente desguarnecida. Aquela sensação foi divina, sentia uma onda crescente de luxúria e devassidão percorrer meu sangue como fagulhas.
- Seu corpo é delicioso Khristina, sinto uma enorme vontade de deslizar minha língua macia por toda a sua extensão. - o diabólico ser me provocava com  palavras obscenas, me fazendo tremer de desejo.
Suas mordidas em minhas nuca me faziam revirar os olhos e desciam  vagarosamente pelas minhas costas me enchendo de arrepios contínuos, suas mãos seguiam explorando cada milímetro do meu corpo, até que uma delas ousamente invadira meu sexo, que latejava de desejo. Aquele ser se agachara atrás de mim dando mordidelas em minhas coxas, enquanto seus dedos longos e finos mergulhavam em meu sexo molhado, experimentava sensações indescritíveis e soltava gemidos desesperados de prazer.
Sua língua úmida e quente invadia o interior das minhas pernas e era nítido os sons profanos e delicioso que ressoavam das ofensivas vindas de sua boca em contato com a minha intimidade...  o sentia explorar todos os meus orifícios, me levando a loucura.
Sua mão se mantinha fixa em minhs xota melada e pressentia que se essa situação se prolongasse por mais tempo iria explodir em um orgasmo.
Mas o malvado homem se mantinha obstinado em me proporcionar prazeres inimagináveis...
Instantes depois, uma forte sensação começou a crescer dentro de mim de uma forma arrebatadora, os movimentos frenéticos em minha vagina também seguiam a mesma intensidade em um vai e vem alucinante, minhas pernas vacilaram e um gozo descomunal me invadiu as entranhas, me fazendo cerrar os olhos em agonia e a berrar de prazer nos braços daquele desconhecido.
Concomitantemente a esses doces sensações provocadas pelo êxtase sexual, percebia que vivenciava também um turbilhão de outros desejos jamais vividos antes, distinguia sons distantes e infinitos, flashs repletos de momentos da minha vida desde a infância até os dias atuais, sentia meu corpo flutuar por universos inatingíveis e inimagináveis, ao mesmo tempo em que me percebia desfalecer gradativamente... como se experimentasse um estado latente de quase morte, ouvia as pulsações vindas do meu peito se esvairem e a respiração se tornar pesada e lenta numa amarga agonia.
Momentos depois que não sei precisar, tentava abrir meus olhos lentamente, deitada em minha cama... talvez desperta pela claridade forte do dia que rompia pela janela parcialmente aberta do quarto.. um sentimento de impotência e debilidade tomava conta de mim. Me virando pesadamente, apanhei meu pequeno espelho pessoal sobre  móvel ao lado da cama e me fitava, não reconhecendo a pessoa que o reflexo transmitia, minha  palidez e feições cadavéricas eram  acompanhadas de dois dolorosos ferimentos simétricos na jugular, que ainda escorriam um longo filete escarlate.