Vampiros: Sangue & Sexo

Primeiros passos

Na manhã seguinte, fui despertado com um insistente barulho de lenhas sendo cortadas, as batidas na madeira ressecada eram potentes e produziam estampidos que ecoavam pelos campos verdejantes.
Abri meus olhos lentamente me sentindo mais disposto...
Depois de me sentar na cama, resolvi  arriscar alguns passos pelo quarto, pretendia chegar até a janela e observar quem estava a rachar aquelas toras.
Me ergui respirando fundo e iniciei meu pequeno percurso, a primeira passada me surpreendeu pela relativa facilidade, os outros passos se seguiram  naturalmente de uma forma lenta, mas contínua.
Minha caminhada evoluía de forma satisfatória quando fui surpreedido com a porta do quarto sendo aberta de súbito e  acompanhada de um grito histérico..
Atônito, me deparei com Khristina que me fitava com as mãos pousadas na cintura:
- Gustafhson, você não deveria estar na cama? O que pensa que está fazendo?
Envergonhado, abaixei a cabeça:
- Khristina, acordei me sentindo bem melhor e resolvi dar uma caminhada pelo cômodo... fiquei curioso com os sons que vinham do lado de fora.
Ela se aproximou de mim e me envolveu em um delicioso abraço:
- Tudo bem, meu amigo! Fico feliz que esteja melhor, fiquei preocupada ao lhe ver de pé porque não sabia das suas reais condições. -pegando em minhas mãos suavemente,  continuou:
- Você está se sentindo melhor mesmo?
- Sim .. graças ao bom Deus e aos cuidados especiais que recebi de todos vocês. Muito obrigado.
- Olha só. ..se você continuar a sua recuperação tão rápida assim como me diz, amanhã ou depois poderemos dar umas voltas pelo jardim, o que me diz ?
Seus olhos grandes brilhavam enquanto me fazia esse irrecusável convite.
- É  o que mais desejo, Khristina, não vejo a hora de levar uma vida normal.                             Após nos reconciliarmos, permanecemos ainda por um bom tempo na janela, contemplando toda a exuberância que nos cercava, acompanhávamos também Vladimir, que partia uma considerável pilha de grossas toras que seriam usadas posteriormente na lareira, ele nos havia visto e sorria, apesar do suor que banhava seu rosto naquela manhã ensolarada.
Logo após o almoço, recebi sua visita em meu quarto, o que me encheu de alegria, principalmente pelas  boas noticias sobre o seu encontro na noite anterior.
Vladimir era a face da felicidade e paixão, me contara que tivera uma longa conversa com Irina, a garota que povoava seus sonhos de amor.
Dissera que no início daquela decisiva conversa estava bastante nervoso, mas que minhas palavras sobre um homem ser direto sobre aquilo que almeja não saia de sua cabeça, o que lhe encheu de coragem e decisão.
Vladimir me dizia que Irina se lançara em seus braços e lhe dera uma beijo apaixonado e surpreedente, que lhe pegara de surpresa, dissera que sempre o admirara e que não encontrara uma forma de lhe dizer tudo o que sentia.
Vladimir me abraçava longamente e não se cansava de me agradecer pelos conselhos, o que me encheu de um enorme  contentamento.