WESLEY
Hoje é dia da minha preta, minha irmã de coração. Não posso deixar de comparecer, né? Já mandei uma carga de cerveja e carne lá pra casa da minha avó. Minha tia me agradeceu pra caralho. Faço por elas mesmo, sempre me fortaleceram, quando o negócio tava ruim lá em casa, ela sempre ajudou.
Fiz meus corres, mas com uma sensação estranha na barriga, sei lá, um frio, pensei até que fosse dor de barriga, mas nem era.
Deu certa hora, passei em casa, tomei um banhho e me arrumei. Passei no DG, peguei ele, o Curió e uns bichinhos, não deve ter nada de muito diferente lá mermo, já vou garantir o meu. Cheguei e tá tudo lotado, pagode rolando firme, e aposto que a Talia tá se acabando no samba, no meio da roda.
Meu coração deu aquela balançada, Talia tava sambando memo e adivinha quem tava com ela? A Malu. Porra, moleque. O tempo passa e essa mina fica cada vez melhor, cada dia mais linda, na moral. Eu tinha até esquecido que ela que ela ia estar lá, logo agora, que eu consegui dar uma esquecida.
Passei batido, falei com a Eliza e o Queiroz, e fiquei perto dos meus tios, trocando uma ideia, mó tempão que a família não se reúne assim. Não sei porque a mina que tava com a gente sentou lá, mas vi a hora que a Malu chegou, a Eliza disse alguma coisa e a mina saiu. Eliza é braba, cuida da Malu como se ela fosse irmã mais nova dela, doideira.
(...)
Deixei a noite correr, dava umas olhadas pra ela, de lei, e ela sempre sorrindo pra mim. A galera começou a ir embora, e eu até dispensei a mina que levei comigo. Tá maluco que eu vou deixar o amor da minha vida pra ficar com mulher de rua, vou nada.
Vi a hora que ela entrou pra minha avó, acho que foi pro banheiro. Eu que não sou nada bobo, fui logo atrás. Esperei ela sair do banheiro e parei no corredor.
WL: Colfoi, tá de boa?
Malu: Oi, tô sim. – ela disse e me cumprimentou com dois beijinhos. – E você? To sabendo que seu filho nasceu. Parabéns.
WL: Nasceu memo, po. Valeu. – ela tentou sair e dei um passo pro lado. Segurei o rosto dela com as duas mãos e roubei um beijão memo. Ela não rejeitou, se entregou na mesma medida. Porra, que saudade disso. Ficamos um tempo juntos, perguntei se ela queria ir lá pra casa, e ela disse que sim.Chegando lá, ela nem esperou a gente entrar direito. Não gostava de ficar armado perto dela, nem que ela me visse com arma, só que hoje nem deu tempo, Ela já veio me mamando na sala mesmo, tirou minha bermuda e agachou. Chupou como nunca e eu gozei naquela boca maravilhosa. Subimos pro meu quarto e peguei ela de quatro, de lado.
Matamos a saudade com força memo. Ela pedia mais e eu não me cansava nunca. O nosso sexo era o melhor do mundo, sem caô. Acabamos dormindo por ali mesmo.
(...)
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VAMOS FUGIR!
Non-Fiction{2016} FINALIZADA! O que é seu, sempre vai ser seu, não importa quantas voltas o mude dê. Se é teu por direito, volta pro lugar. Depois de perder sua mãe, Maria Luiza precisa morar com o seu pai em um lugar novo, no meio disso tudo, conhece o amor d...