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Já era tarde, eu e o Renato arrumamos tudo e subimos pro meu quarto, tomei um banho caprichado e deitei pra ver algum filme na Netflix, e ele foi tomar o dele. Acabei cochilando enquanto o esperava. Acordei quando senti a sua barba passando pelas minhas coxas. Ele sabia como me acordar.

Tirou a minha calcina na maior delicadeza possível, passando a barba na parte de dentro das minhas coxas e passando a língua bem devagar pela minha boceta. Meu corpo estava todo arrepiado e eu respirei fundo. Ele começou a me chupar com gosto, meu corpo estava em êxtase, ele sabia o que estava fazendo. Me fez gozar com aquele oral maravilhoso, assim que ele se deitou ao meu lado, foi a minha vez.

Tirei a bermuda dele e comecei a chupá-lo. Passei a língua pela cabeça e suguei em seguida, desci, até as bolas e passei a boca por elas, soltando ar quente. Voltei a chupá-lo com muita vontade, deixando seu pau bater na minha garganta, até que eu engasgasse. Fiquei um certo tempo por ali, me dedicando a dar prazer à ele. Quando senti que seu pau estava latejando e ele gemia gostoso pra mim, sentei gostoso pra ele, que me deu um tapa na bunda e eu passei a fazer os movimentos com mais força. Não demorou muito e ele gozou.

Ficamos ali abraçados, vendo um filme qualquer, ele fazia cafuné em mim e eu um carinho em seu peitoral.

Renato: Amor, você acha que já não tá na hora da gente oficializar?
Malu: Oi? Você acha?
Renato: Acho, você já conhece a minha família, eu já conheço a sua.
Malu: Então, dengo, já é oficial, não?
Renato: Você sabe do que eu to falando, Maria Luiza.

Fiquei quietinha deitada no peito dele, e acabei dormindo ali mesmo. Sonhei com a minha mãe, que coisa boa, que saudade da minha preta. No meio do sonho, o Wesley apareceu, todo sujo de sangue, e me entregava uma criança no colo. Acordei desesperada, com a respiração ofegante e não consegui mais dormir. Levantei, tomei um banho e voltei pra cama, Renato nem se mexeu. Liguei em qualquer coisa e fiquei ali, perdida nos meus pensamentos.

Odeio sonhar com sangue, e sempre que sonho com a minha mãe é aviso de alguma coisa, o que me deixa mais preocupada.

15 DIAS DEPOIS

Amanhã é aniversário da Talia, e como ela adora uma festa, já avisou que vai um churrasco lá na Dona Célia, e não aceita que eu não vá. O Renato não sabe do Wesley, então, topou de ir também. Mas, deixa eu falar uma coisa, estou doida pra que ele desista. Perdão, Deus!

Acordei cedo e tomei um banho, hoje é dia de levar meus pinguinhos no médico com a Edna, me arrumei e desci. Meu pai estava em casa, e tinha feito café da manhã pra nós. A moça que ajudava lá em casa, ficou até assustada. Quem não ficaria né?

Sentei a mesa, e ele se sentou comigo, enquanto esperávamos a Edna.

Pedro: Filha, como estão as coisas?
Malu: Normais, ué.
Pedro: Eu quero que você saiba de uma coisa...
Malu: Fala.
Pedro: Se tem uma coisa que eu me arrependo nessa vida, é de não ter acompanhado o seu crescimento. Você é uma mulher incrível, e a cada dia que passa, eu vejo que as minhas coisas estarão em boas mãos quando eu fizer a minha passagem.
Malu: Hm... Tá bom, pai. Já passou.
Pedro: Sei que você nunca vai me perdoar por isso e nem por nada. Pelos Natais que eu combinei e não fui, pelos aniversários que eu só mandava presente. – ele falou e escorreu uma lágrima pelo rosto dele.

Confesso que meu coração doeu, mas ainda assim, eu não conseguia perdoá-lo. Eu me senti a pior pessoa do mundo, mas não conseguia.

Edna chegou, me salvando de toda aquela cena de novela mexicana. Engoli o pão que estava na minha mão e sai da cozinha. Ela me deu o Victor, peguei minha bolsa, as chaves do carro e fomos.

Fiquei pensando naquela cena da cozinha, o tempo todo. A consulta foi maravilhosa e meus pacotinhos estavam maravilhosos e cada vez mais fortes. Na volta, passamos no shopping, aproveitei pra comprar umas coisinhas com a Edna, pra nós e pras crianças.

Voltamos pra casa, e meu pai tinha feito o almoço também. Eu fiquei realmente assustada, será que tem mais um fim do mundo marcado e ninguém me avisou? Como a nossa conversa de mais cedo não saia da minha cabeça. Resolvi ajuda-lo na cozinha, tentar quebrar um pouquinho desse meu ódio por ele.

Começamos a conversar e até que nos demos bem. Estranhei quando ele pegou uma longneck e bebeu um gole comigo. Meu pai não era de beber, ele era super chato com isso até, mas nem perguntei o motivo. Almoçamos todos juntos na sala de jantar, até a Maria sentou conosco a mesa, meu pai e eu fizemos questão. Naquele momento, parecia que eu estava sentindo o abraço da minha mãe, e graças a Deus, eu me sentia em casa e e dentro de uma família.

VAMOS FUGIR!Onde histórias criam vida. Descubra agora