Talia: Só tem casada aqui. - ela falou em tom mais alto.
X: Caô, to palmeando a de preto à noite toda, vi ninguém com ela, po. Não mordo. - ele passou na nossa frente e parou, impedindo minha passagem. - Coe, vai negar voz? Vai deixar eu trocar uma ideia contigo não?
Malu: Escutou ela não, amigo? Somos casadas.
X: Colfoi, po. Casada nada, para de caô. Tá fazendo o que aqui sozinha então? Não mete essa. - ele segurou meu braço e eu dei um solavanco pra tirar.
X2: Colfoi nego drama, vai se foder hein. Ela é mulher do WL, sai fora. Se adianta, se adianta.
X: WL é o caralho, po. Famoso quem? - ele disse e em seguida tomou um tapa que eu nem vi de onde veio, Talia me puxou e acabamos caindo por cima de uma moto. As duas mais do que bêbadas. O porradeiro rolou ali mesmo, começou uma gritaria, alguém falando pra soltar, que ia matar, que não precisava. E eu não conseguia enxergar nada.
Eliza: Porra! Sabia que ia dar merda. - apareceu correndo e puxou Talia e eu. Senti alguma coisa melada no meu braço e era sangue. Puta merda, igual criança.
Eliza deixou a gente no canto e saiu se metendo no porradeiro, tirou o Wesley, o Queiroz apareceu também e o bolo foi esvaziando. O moleque saiu carregado e o Wesley veio pro meu lado.
Wesley: Tá de caô com minha cara? To com cara de otário agora?
Malu: Que? - eu falei sem entender nada.
Wesley: Que é o caralho, Maria Luiza. Dando mole pra esse merda? Na minha área? Na minha cara?
Talia: Wesley, tem ninguém dando mole aqui não. Ele veio pra cima dela e ela saiu.
Wesley: Não se mete nessa porra, teu marido é Wagner.
Talia: Me meto sim, você nem sabe o que aconteceu pra estar falando.
Malu: Amiga, deixa ele falar sozinho. - virei as costas e saí andando. Eles ficaram discutindo lá.
Cheguei na porta pra entrar de novo e ouvi alguém rindo, aquela risada de deboche, sabe?
Isabelle: Mostrei mesmo, pra deixar de ser babaca.
A minha vontade era voar no pescoço dela, mas eu não sei brigar e nunca nessa vida eu vou brigar por homem. Voltei pro reservado e depois eles chegaram também.
Wesley: Vamos embora? - segurou no meu braço.
Malu: Aí porra. - soltei o braço. - Tá machucado. Vamos, você já estragou minha noite mesmo.
O show principal nem tinha começado, era show do Diney. Avisei as meninas que ia embora e a Eliza esticou um bicão, falou meia dúzia de palavras com o Wesley e tenho certeza que foi esporro.
Talia e Wagner resolveram ir embora com a gente também. Saímos, entramos no carro e voltando pra casa. Entrei, dei boa noite e subi, peguei meu pijama e fui direto pro banheiro tomar banho.
Wesley: Abre aí, po. Quero mijar! - ele batia na porta.
Malu: Vai no outro.
Wesley: Talia tá usando, po.
Malu: Mija lá fora. - parou de bater. Tomei meu banho tranquila e calma, vesti a roupa, botei a suja na sacola e desci pra cozinha. Eu tava morta de fome.
Talia logo apareceu também e fizemos um mexidão. Adoro! Pegamos um refri, nossos pratos e fomos pra varanda. Conversávamos enquanto comíamos até que a peça chegou.
Wagner: Amor, deixa eles conversarem, vamos subir.
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VAMOS FUGIR!
Non-Fiction{2016} FINALIZADA! O que é seu, sempre vai ser seu, não importa quantas voltas o mude dê. Se é teu por direito, volta pro lugar. Depois de perder sua mãe, Maria Luiza precisa morar com o seu pai em um lugar novo, no meio disso tudo, conhece o amor d...