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Fiquei conversando com o pessoal, até que Talia decidiu ir comprar umas cervejas pra gente. Peguei o dinheiro e fui com ela.

De longe, já vi o Wesley na mesa, cheia de cerveja, whisky e os cara tudo lá. Do outro lado, um monte de mulher olhando pra eles e fazendo de tudo pra chamar a atenção.

Queiroz: Olha a primeira dama aí. - disse quando cheguei perto da mesa. - Até que enfim, po.

Malu: E aí, demorei mas voltei. - ri - Boa tarde, gente. Cadê minha amiga?

Queiroz: Tá resolvendo umas coisas lá na pista, daqui a pouco ela sobe. Já deu o papo que vai beber direitinho contigo hoje.

Malu: Nada mais justo. - ri e entrei no bar com a Talia. Tinha um cara muito bêbado me secando, uma coisa nojenta. Passei por ele e ele murmurou alguma coisa, mas não entendi. Passei de volta e ele passou a língua nos lábios e tentou apertar minha bunda.

Lá de fora o Wesley viu, entrou que nem um foguete no bar, saiu carregando o cara, Queiroz chegou junto, outros dois caras também e eles meteram o cacete no cara. Fiquei nervosa, pedindo pra eles pararem, e nada.

Malu: WESLEY, POR FAVOR! - gritei. Eles soltaram o cara e ele saiu se arrastando. O moço do bar me pediu desculpas, pediu desculpas pro Wesley e eu fui pra casa, tremendo. Ele voltou pra mesa com os caras e continuaram bebendo. Odiava quando o Wesley fazia isso, mostrava esse lado agressivo dele. Sei que foi pra me defender, mas...

Estávamos quase chegando em casa, quando vi a Isabelle vindo com mais duas mulheres.

Isabelle: Oi oi. - ela nos cumprimentou.

Malu/Talia: Oi. - juntas. Íamos passando direto.

Isabelle: Verdade que o WL voltou? - Talia e eu nos olhamos.

X: Vamo, amiga. Ele tá lá no Zé com os caras bebendo.

Entramos em casa e a Talia tava mais puta do que eu.

Talia: Você é doida, Maria Luiza. Eu tinha batido nela ali mesmo, perguntando do meu marido.

Malu: Amiga, ela perguntou só, ué. Se ele fizer alguma coisa, eu vou fazer o quê por ele? Nada. Terminar e seguir minha vida, você sabe como sou fria pra isso. - por fora plena, mas por dentro doida pra passar a cara dela no chapisco. - Ele sabe o que é melhor pra ele.

Talia: Eu vou até tomar uma cerveja em homenagem a essa frieza que é a minha comadre. - pegou duas cracudinhas e fomos sentar na calçada com a mãe dela.

Ficamos conversando e bebendo até anoitecer, estava distraída, mas quando me toquei na hora, comecei a ficar um pouco puta com o Wesley. Entrei, peguei mais cerveja, meu celular e voltei pro portão. Quando estava na conversa dele pra mandar mensagem, vi ele, Queiroz e Eliza chegando com mais cerveja e umas peças de carne.

Wesley: Tá bolada? - me deu um selinho, senti aquele cheiro de álcool misturado com maconha e fiz que não com a cabeça.

Eliza: Amiga, fica bolada não. Ele tava me esperando pra subir, mandei as putiane que estavam olhando pra ele tudo rodarem. - levantei e nos abraçamos forte. - Que saudade eu tava da única patricia que eu gosto. - rimos.

Malu: Também tava com saudade de você, cara. Hoje a gente pode beber até dizer chega, né? Relembrar o nosso trio.

Talia: Claro! Hoje eu só paro quando acabar a cerveja nesse morro. - rimos.

Fizemos um churrasco lá na vó mesmo e ficamos trocando ideia, até altas horas. Wesley já tava bagunçado, levantei da mesa pra ir ao banheiro e ele veio atrás de mim. Entrei e tentei fechar a porta, mas ele não deixou.

Malu: Quero fazer xixi, chato. Sai daí. - empurrei ele de leve e levantei o vestido pra sentar no vaso.

Wesley: E eu quero você. - ele encostou na pia e ficou me olhando.

Malu: Você quer é tomar banho e ir deitar. - me sequei, levantei e fui lavar as mãos, ficando em pé ao lado dele.

Ele me abraçou por trás, levantou meu vestido um pouco e ficou sarrando na minha bunda, mostrando que o pau já estava duro. Botou a mão em minha buceta por cima da calcinha e ficou massageando, deixei que ele fizesse aquilo por algum tempo, mas logo tirei a mão dele.

Malu: Vai tomar banho, trocar de roupa. Tá o dia todo na rua, eu hein. - abri a porta e saí do banheiro me ajeitando com ele me seguindo.

Wesley: Você é muito má comigo, amor. - ele me abraçou por trás e fomos andando ate a varanda. - Tenho que esconder a peça dando sinal. - sussurrou.

VAMOS FUGIR!Onde histórias criam vida. Descubra agora