VAMOS FUGIR!

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Eliza: A delegada disse que você tem 5 minutos pra falar com ele. – sem esperar que ela terminasse, eu já fui correndo e entrei na delegacia. Eles me levaram até uma sala, e lá estava o meu preto.

Malu: Amor, me desculpa por tudo. Eu te amo demais. Eu não queria que você tivesse vindo embora, se eu não tivesse pedido pra você sumir, nada disso teria acontecido. Eu não queria te contar aqui, mas estamos esperando um neném, do jeito que sempre sonhamos. – eu falava abraçada nele, chorando muito.

Wesley: Preta, olha pra mim. – ele chorava também e estava um pouco machucado. – A culpa não é sua, a culpa é nossa, dos dois. Tu não sabe o quanto eu to feliz em saber que vou ser pai de um filho teu. Quero pedir desculpas pra vocês, dizer que eu não queria memo que você tivesse aqui, me vendo assim, tá ligado? Eu te amo pra caralho. – encostei a testa na boca dele e ele me encheu de beijos. – A gente vai sair dessa, po.

Malu: Eu te amo muito, você é o homem da minha vida. Sou testemunha do homem incrível que tem aí dentro e do quanto você batalhou pra ser o que é hoje. Desculpa pelas merdas que eu falo da boca pra fora. Enquanto você estiver no inferno, eu vou te visitar sempre. Não vou te abandonar por nada, tá? – demos um beijo ali mesmo.

Policial: Senhora, tem que sair.

Malu: Eu te amo, não esquece. Deus é contigo e você não vai nem esquentar lugar lá. – eu disse dando mais um abraço nele.

Wesley: Cuida dos nossos filhos, pede desculpa à eles. – ele chorava muito e eu também, saí da sala acompanhada pelo policial.

Só conseguia enxergar a Talia no meio das pessoas, não sei como ela conseguiu chegar tão rápido lá, fiquei abraçada nela por um tempão, sem dizer nada, só chorando.

Era a hora deles serem transferidos, e no caminho da porta da delegacia até o carro, nós ficamos nos olhando o tempo todo.

Malu: EU TE AMO MUITO. VAMOS SAIR DESSA! – eu gritei de longe, quando eles iam fechando o camburão.