Logo depois, meu padrinho me ligou e foi toda a novela de novo. Já não aguento mais, vou mandar tomar naquele lugar, hein.
-ligação 📲-
Paulo: Não gostei da sua atitude, Maria Luiza. Somos sua família.
Malu: Não quero perder o respeito, dona Márcia me deu muita educação. Mas por favor, eu não sou sua filha, a qual o senhor deveria estar repreendendo agora. Isso tudo pra mim é falta de senso. Eu tenho direito de querer quem eu não gosto, bem longe da minha vida.
Paulo: Mas não é assim que as coisas funcionam, Malu.
Malu: Aqui. Na minha vida. No meu casamento, funcionam do jeito que eu quero. Se estiver ruim, querido padrinho, faça como o senhor bem entender. Só não quero ele aqui, caso venha, será retirado, como eu disse.
Paulo: Não sei o que você pensa da vida, tratando um homem bom desses assim e dando moral pra esses seus amigos do morro. Além disso, não chamou ao seu padrinho para entrar com você.
Malu: Não me trate como criança e nem como sua filha, não sou nenhum dos dois. Você e esse papo ridículo de polícia, já lhe disse uma vez e vou dizer de novo. Não troco o pessoal lá de cima por nada. Melhor todos eles aqui do que essa gente hipócrita do seu meio. Não vou me estressar mais, faça como quiser.
-fim da ligação 📲-
Além de não tê-lo chamado pra entrar comigo, ainda fiz o favor de desconvidar o genro dele. Será que sou a ovelha negra? Foda-se. Fiz o que tinha que ser feito. Estou até mais leve.
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VAMOS FUGIR!
Non-Fiction{2016} FINALIZADA! O que é seu, sempre vai ser seu, não importa quantas voltas o mude dê. Se é teu por direito, volta pro lugar. Depois de perder sua mãe, Maria Luiza precisa morar com o seu pai em um lugar novo, no meio disso tudo, conhece o amor d...