Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
Eu tenho andado Com meu rosto virado para o Sol Peso nos meus ombros Uma bala na minha arma Oh, eu tenho olhos atrás da minha cabeça Para o caso de eu ter que correr Faço o que posso, quando posso, enquanto posso...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
...
A lei da mente é implacável.
- Tem certeza que não estava no local às oito e cinquenta e três da noite? - Questiono enquanto observo a expressão da minha "vítima" minuciosamente.
- E-e-eu n-não m-m-me l-lembro.
O que você pensa, você cria.
- Você se lembra da primeira pergunta que eu te fiz?
- PROTESTO! - Meu oponente grita com fúria e isso quase me faz sorrir.
Quase.
- Negado, continue.
- E então? Se lembra? - Pergunto novamente.
O que você sente, você atrai.
- Sobre medo, você me perguntou se eu sentia medo. - Me olha temeroso.
- Você está com medo agora?
- N-nã-não.
- Pois, deveria! Há exatos doze minutos você disse com muita certeza que estava no local às oito e cinquenta e três da noite, veja bem, você me afirmou isso e também afirmou dois dias atrás no seu testemunho, o que te fez mudar de ideia e causar essa perda de memória em tão pouco tempo?
- Lembre-se que falso testemunho tem reclusão de pena. - O juiz me ajuda na pressão psicológica e eu observo o desespero tomar conta do rosto da minha "vítima".
- Você fez um juramento, somente a verdade e nada mais que a verdade. - Concluo sorrindo diabólicamente e fazendo jus ao meu apelido:
Diabla.
Afinal:
O que você acredita, torna-se realidade.
Temos que ser espertos. Em um jogo de manipulação, nós sempre devemos ser os manipuladores! Nunca os manipulados. Principalmente quando se trata de um crime.
- Eu me rendo, eu menti, ele é inocente! - Aponta para o cliente e olha para mim com temor nos olhos. - O culpado se chama Mert, ela trabalha para o Celal.
