|Capítulo 34|

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Se eu estivesse morrendo de joelhos
Você seria aquele que me salvaria
E se você estivesse afogado no mar
Eu te daria meus pulmões para que você pudesse respirar
...

Eu estou com você, irmão
...
Embora não compartilhemos o mesmo sangue
Você é meu irmão e eu te amo, essa é a verdade

Embora não compartilhemos o mesmo sangueVocê é meu irmão e eu te amo, essa é a verdade

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Estou no hospital, com o Efe e a Elisa, não consegui deixá-los nem mesmo para acompanhar o julgamento do Zeki, mas a Eda nem deixou eu cogitar a possibilidade de ir e pediu para que eu ficasse ao lado deles. E diante da reação do Efe com a morte da Balca, eu não pude negar.

Foi um baque para todos nós, ficamos surpresos quando encontramos ela nos braços da Eda. Não fazíamos ideia de que ela tinha algum envolvimento com o Zeki, muito menos que tinha encontrado e ajudado a Eda primeiro que nós.

Tudo foi uma loucura, aconteceu muito rápido e ainda não temos todas as respostas que gostaríamos. A única que sabe é a Eda, mas ela foge dos questionamentos, se recusa até mesmo em tocar no nome da Balca. Ainda não aceitou o que aconteceu e sinceramente, eu nem forço ela a nada. Novamente a minha mulher foi obrigada a suportar tudo sozinha, quando teve ajuda, foi da amiga e ainda a perdeu.

Por enquanto nós estamos deixando passar, eu me faço de sonso assim como o Bruce, e o Kemal também ignora e faz todas as vontade da Eda. Prova disso, é o fato dela estar naquele julgamento e tendo a oportunidade de participar como promotora.

Eu e o Bruce só estamos esperando o "massacre" do Zeki no tribunal, para então o assunto ser resolvido na prisão e com a gente. Zeki não entendeu com quem se meteu, mas vai entender.

Os dias de medo e desespero que passamos, vão ser cobrados por um preço muito alto.

- Está planejando a morte de quem? - Efe pergunta me tirando dos devaneios e eu o encaro com atenção.

É estranho estar cuidando dele, quando na verdade é ele que sempre cuida de mim. Mas não é uma reclamação, não existe nada que não faríamos um pelo outro, tanto que esse é mais um motivo para eu estar louco para pegar o Zeki na porrada. Quero causar nele a mesma dor que o meu amigo está sentindo.

É horrível olhar para o Efe e ver o brilho dos seus olhos apagado, deixando-o opaco. Pior ainda, é não ouvir nenhuma das suas palhaçadas, não ver o seu sorriso brincalhão e perceber o quanto ele está frágil.

Ainda me lembro da confusão que foi quando nos encontramos no hospital.

Depois que a Eda desmaiou nos meus braços, eu peguei ela e corri para o hospital enquanto o Bruce ficou para cuidar do corpo da Balca e iniciar os procedimentos necessários.

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