|Capítulo 62|

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...

Eu gostava quando tinha tudo sob o meu controle, quando eu sabia os passos de todos e conseguia evitar que algo ruim acontecesse. Agora, isso não existe. Eu estou sem ação, sem saber por onde iniciar a buscar, sem entender o que aconteceu e me perguntando por que passamos por tantos obstáculos, tantas provações.

— Eda... — Ouço alguém me chamar e até conversar comigo, mas no momento eu estou presa na minha mente, pensando no que fazer.

Após a Jade me explicar o que tinha acontecido e me entregar um anel do Serkan, eu tentei acalmar ela a todo custo. Ela só se rendeu por causa da exaustão e eu deixei tudo para trás, enquanto no automático levei ela para a casa da Balca, para ficar com a Elisa e a Maria, que garantiu que cuidaria dela. Coloquei inúmeros seguranças com elas e vim diretamente para a delegacia. Tudo estava uma bagunça, os policiais e departamentos estavam uma verdadeira loucura e eu nem sei como, mas tirei forças para controlar e acalmar todos. Designei tarefas para cada um e felizmente eles foram ao trabalho.

Eu não fiquei sozinha em nenhum momento, Suzan e Erdem me fizeram companhia até a Balca chegar. Depois todos foram vindo para cá. Bruce, Frida, Pitti, Kemal, Fuat e os últimos a chegarem foram o Efe e o Ferit. Ambos muito feridos, mas em pé. Eles explicaram que chegaram em um momento onde o Serkan estava lutando com vários homens, tentaram ajudar, mas foram chegando mais alguns e a luta foi perdida. Disseram que foram apagados com algum tipo de sedativo e a última coisa que viram foi o Serkan sendo levado. Ambos estão abalados. O Efe está sentado em silêncio, com uma preocupação evidente. O Ferit está me olhando fixamente, com culpa. Acha que falhou comigo e eu ainda não tive forças para dizer que a culpa não é deles.

Além de todo os outros, Sam, Alev e Alex também estão aqui. Todos estão discutindo sobre como agir, o que fazer, traçando rotas, buscando algum rastreador e eu estou apática. Estou sentada na cadeira do Serkan, observando tudo em silêncio, me sentindo impotente e com medo das minhas emoções. Estou pedindo forças para aguentar mais isso, mas está difícil. Balca está ao meu lado, colocando pequenos copos de água para eu tomar e me dando algumas frutas para comer. Ela está preocupada e eu também.

— Talvez a gente devesse começar buscando as vans, devem estar no nome de alguém. — Sam dá a ideia.

— Continuar tentando rastrear ele é melhor. — É a vez do Alex.

— Isso não ajuda em nada, o Serkan tem rastreadores até nos sapatos, mas se fizeram ele tirar tudo ou estão com algum aparelho que impeça o envio do sinal, vamos ficar buscando o nada. — Bruce.

— Então vamos tentar traças rotas, buscar lugares abandonados ou para onde levariam ele. Temos que pensar como os criminosos agora. — Algum policial que eu não conheço.

Fecho os olhos e respiro fundo, completamente exausta.

— Saiam! — Balca comanda de repente e pela primeira em horas eu consigo reagir e olhar para ela.

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