Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
Nunca me deixe partir E está acabado e eu estou afundando Mas não estou desistindo
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Estar impotente é sufocante!
Eu sei que o Serkan viu aquele beijo, mas ele viu totalmente errado e nem ficou para saber o que ia acontecer. Não julgo, no lugar dele eu também não ficaria.
A cabeça dele deve ter dado um nó! Nós tínhamos acabado de ter um momento só nosso e de repente tudo ruiu. O pior é que ele sumiu! Eu já liguei várias vezes, mandei mensagens, mas não obtenho resposta e é isso que está me sufocando.
Eu quero vê-lo, quero me explicar, mas como eu vou fazer isso se ele não me dá uma chance? Se ele some e me ignora?
— Aparece, por favor, deixa eu consertar isso. — Murmúrio desesperançosa.
Já é noite, eu estou sozinha em casa, o Kemal inventou um compromisso para fazer o Bruce acompanhá-lo e o grandão, mesmo a contra gosto, teve que ir. O Pietro está na delegacia, usando alguns materiais de apoio para derrubar o esquema do Zeki e a Frida está no apartamento dela, organizando algumas coisas.
Melek não está em casa, foi em um jantar de negócios com o Ferit, e o Efe e a Balca estão em casa. Como eu sei de tudo isso? Eu liguei para cada um deles na tentativa de me acalmar, mas não resolveu. Eu precisava de uma distração para não enlouquecer, mas não quis atrapalhar eles e agora estou aqui, andando de um lado para o outro, conversando sozinha e pensando.
O Kaan me beijou porque foi encorajado a fazer aquilo, ele nunca me desrespeitou, nunca cruzou a linha comigo e do nada ele resolve me beijar? Aquele idiota foi usado e a julgar que minutos antes da desgraça acontecer ele estava conversando com a Selin, eu nem preciso quebrar a cabeça para entender o que aconteceu.
Por que ela quer me prejudicar? Ela nem me conhece e se for só por causa do Serkan, eu vou chamar a minha avó para mandar internar ela também. "Com gente louca a gente faz assim", não foi isso que ela disse? Pois então.
— Mas isso não vai ficar assim. — Digo para mim mesma. — Eu vou fazê-la se arrepender de ter mexido comigo, vou fazer jus ao meu apelido de Diabla!
Só por isso, eu decido pesquisar toda a vida dela, fico várias horas lendo sobre a Selin e descobrindo os podres e pontos fracos que ela tem. No meio da minha leitura, a campainha de casa é tocada inúmeras vezes. Eu me levanto em um pulo achando ser o Serkan e felizmente acerto.
Quando abro a porta e o encontro, ele está de cabeça baixa, com uma mão apoiada no batente da porta.
— Eu não via a hora de você aparecer! — Eu o abraço rapidamente, aliviada por ele estar aqui e me solto começando a me explicar. — Nós precisamos conversar, o que você viu... — Ele levanta o olhar para mim e eu paro de falar, tem algo diferente, eu não reconheço.
