Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
Como nos apaixonamos Mais intensamente do que uma bala poderia te atingir? Como desmoronamos Mais rápido do que um grampo cai? Não ouse dizer, não ouse dizer Não diga, não ouse dizer Uma simples respiração vai quebrá-lo
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...
— Então ele vai ficar com a gente né mamãe? — Olho para a Elisa e amo o seu jeitinho de conseguir o que quer.
A Balca vai sofrer com ela e o Efe juntos.
— Por alguns dias. — A notificação de uma mensagem tira a minha atenção do meus amigos e eu fico tenso.
Esse homem não vai me deixar em paz enquanto eu não for até ele!
"Existe uma criança com vocês? Interessante, do que será que ela tem medo?"
É a mensagem corajosa que eu recebo do Cemil. O que ele pensa que está fazendo? Fico furioso e decido ir até esse psicopata.
— Serkan? — Efe pergunta percebendo a mudança brusca no meu comportamento.
— Eu preciso encontrar alguém, tenho que resolver algo. — Saio do quarto avisando apenas isso e não espero resposta.
No corredor eu encontro a Eda e o Bruce um tanto estranhos, mas diante da minha urgência eu não paro para prestar atenção. Também digo o mesmo que disse para o Efe e praticamente vôo até o presídio. Estou furioso por estar fazendo a vontade desse filho da puta, mas não recuo.
Agora ele vai ter que conversar comigo de todo jeito.
— Cemil Alves. — Informo e logo estou sendo encaminhado para uma sala que não é a de visitas. — Essa sala...
— A sala de visitas está temporariamente interditada. — Fico tentado a perguntar o por quê, mas a pessoa sai.
Avalio o local, olho cada canto da sala e uma sensação estranha me invade! Não existem janelas, a câmera de segurança está desligada e não tem nada além do que parece ser uma proteção.
Por que o Cemil deveria ser protegido aqui dentro? Ou melhor, de quem?
— O que está acontecendo aqui? — Murmúrio sozinho ganhando a percepção de que a sala parece ter sido preparada apenas para ele, fica óbvio que o Cemil tem gente que o ajuda aqui de dentro. — Filho da puta.
— Tudo isso é saudade? — Me viro encontrando ele.
Cemil parece bem até demais para quem está preso. Roupas caras, relógio, cabelo bem cortado, um verdadeiro rei.
— Fala o que você quer. — Sou direto. — E não se esqueça que eu vou te fazer pagar pelo meu amigo e pelas ameaças para me fazer vir até aqui! — Se ele decidir me enrolar eu vou acabar matando ele. Estou sem paciência.
