|Capítulo 48|

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Com medo da minha própria imagem
Com medo da minha própria imaturidade
Com medo do meu próprio teto
Com medo de morrer de incerteza
O medo pode ser a minha morte
O medo leva à ansiedade
Não sei o que está dentro de mim

Não se esqueça de mim
Não se esqueça de mim
Mesmo quando eu duvido de você
Eu não sou bom sem você, não, não

Não se esqueça de mimNão se esqueça de mimMesmo quando eu duvido de vocêEu não sou bom sem você, não, não

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...

Descobri o sentimento de estar feliz, esperando alguém e ela não comparecer, te deixando sem respostas. Não é muito agradável! Acho que nunca fiquei tão decepcionada por ter um jantar furado.
Não recebi nenhuma mensagem ou ligação informando o motivo da ausência e mesmo assim tentei ligar e enviei mensagens para saber o que aconteceu. Na verdade, a única resposta que tive, foi: tive um imprevisto.
E sem poder fazer muita coisa, eu me "contentei". Não posso cobrar muito do Serkan.

Agora estou indo para a delegacia, levar alguns papéis para ele, mas estão todos em branco. É só uma desculpa para vê-lo e saber se está tudo bem, tentar entender o que aconteceu.

Ele tinha me dado uma chance, ele aceitou jantar comigo e eu não quero acreditar que fez isso apenas para me punir. Eu vou aceitar até mesmo a desculpa de "meu carro quebrou", mas não vou suportar a ideia de que ele me deixou no meio do caminho de novo e me deu falsas esperanças.

— Ei, tem pelo menos uma hora que eu estou tentando ganhar um sorriso seu e falhando miseravelmente. — Pitti chama a minha atenção e eu lhe ofereço um sorriso fraco. — Eu quero um sorriso verdadeiro Eda.

— Desculpe, não sou capaz. — Digo em um fio de voz. — Não consigo ser forte o tempo todo.

— E não precisa. — Ele me deixa em paz e quando chegamos na delegacia, todos os olhares de voltam para mim.

Mas não é qualquer olhar, é um olhar de insegurança.

— Suzan, o Serkan está?

— Sim, mas... — Saio andando sem esperar o resto da sua resposta e vou em direção a sala dele.

O encontro conversando animadamente com uma mulher, que devo reconhecer, é absurdamente linda! Os dois parecem íntimos, bem a vontade e só notam a minha presença depois que eu bato a porta da sala.

— Ah, oi Eda. — Serkan diz de forma quase indiferente. Por que ele continua estranho comigo? O que diabos eu fiz e nem estou sabendo?  — Deixa eu te apresentar, essa aqui é a Margot, uma amiga da faculdade. Ela chegou ontem à noite de viagem e...

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