|Capítulo 71|

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Cara, que se foda seu orgulho
Só me faça sua de novo, me faça sua de novo, garoto
Me faça sua a noite toda
...
Kiss It Better – Rihanna

Kiss It Better – Rihanna

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Foram semanas longe da Eda, negando ela, seu corpo, resistindo as suas provocações, suas maneiras de me seduzir.
Foram dias longe dela, lutando contra a minha mente, meu corpo, minhas vontades. Acho que foi a única vez que eu consegui fazer minha palavra valer, que eu consegui cumprir com o que prometi, mas também me torturei.

Ficar longe dela é perturbador.

Nunca pensei que chegaria tão longe, mas me arrependo de ter conseguido. Não existe sensação melhor do que ter ela comigo, nos meus braços. Quem eu quero enganar? Nunca consigo me afastar, me conter. Eu amo ela, mas é um amor que me atrai, que não permite que eu fique longe por muito tempo. Tenho noção que deveria resistir mais, que não deveria entregar o que ela quer, mas também tenho noção que não adianta ficar nos torturando com a saudades. Podemos resolver qualquer coisa, desde que estejamos juntos.

— Não vou te negar o que deseja, mas depois teremos que conversar. — Digo quando ela está próxima o suficiente, tirando o doce das mãos dela.

— Tá. — Concorda num fio de voz, parecendo ansiosa.

Meus dedos descem pelo seu rosto até o queixo, onde eu deslizo pela sua garganta, observando seu corpo arrepiar com um simples toque. Minhas mãos também passam pelo colo, entre os seios, onde encontro os botões da camisa que está usando e vou desabotoando um por um.

— Serkan! — Chama, mas não dou atenção.

— Deixa eu tirar. — Felizmente ela deixa.

Eu tiro a camisa, deixando-a apenas com sutiã e shorts, mas também me livro de cada peça de roupa, sem querer qualquer obstáculo entre nossos corpos.
O mais interessante é que a Eda não se move ou desvia os olhos de mim, realmente parece que está hipnotizada, como se não acreditasse que estou aqui.

— Hoje não é como aquele dia. — Murmuro sustentando seu olhar. — Eu estou aqui com você. — minhas mãos descem lentamente por seus braços, arrepiando sua pele por causa da carícia suave. — Você sente? — Estendo essa carícia para seus seios, mas ela não responde, apenas me olha.

Preciso trazer ela para mim, para nós, o nosso momento. Preciso da entrega dela.

Puxo a Eda para frente segurando a sua cintura e me sento na beira da cama,
fazendo com que ela pare entre minhas pernas. Desço o olhar para os seus seios, reparando no quanto estão maiores, orgulhoso por essas mudanças que estão sendo causadas pelo nosso filho.

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