|Capítulo 41|

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Podemos jogar como nenhum outro
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Você tem poder sobre mim

Você tem poder sobre mim

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São três dias preso e sem notícias nenhuma da Eda!

Eu já criei mil cenários diferentes na minha mente, já articulei planos para sair desse lugar inúmeras vezes, mas nada foi o suficiente para aplacar a minha inquietação.

Eu sinto que tem algo errado, algo que deixei passar, mas ainda não está claro.

Eu e o Efe já criamos todas as teorias possíveis. Até mesmo coisas que não fazem sentido nenhum e provavelmente erramos todas. E mesmo sentindo que os sinais estavam na minha cara, eu não consigo entender o que aconteceu para eu estar preso aqui, de mãos atadas e sem poder fazer nada.

O meu mundo está lá fora, sabe-se Deus onde e em que condições, enquanto eu estou aqui, me sentindo burro por não saber como cheguei nesse ponto. Eu sou uma vergonha!

- Serkan, e se essa sala for o início de tudo?

- Eu já pensei nisso, mas o início de que Efe? Da minha carreira como delegado?

- Aí você me fode, não faz pergunta difícil. - Resmunga se jogando no chão. - Meu cérebro está fritando desde que chegamos aqui.

Eu acabo rindo levemente da sua reclamação, o Efe é a única pessoa que me deixa tão distraído quando estou tentando traçar uma linha de raciocínio. Querendo ou não, ele me ajuda e me atrapalha na mesma proporção. Me ajuda porquê não me deixa enlouquecer, sempre me traz de volta quando eu vou muito além e atrapalha porquê suas bobagens me tiram do raciocínio.

- Será que vão me levar para ver a Elisa de novo? - Questiona um pouco melancólico.

Ele está morrendo de saudades da pequena e ontem, no segundo dia, alguns mascarados levaram ele e a Balca para ver ela no hospital. Os dois até pensaram em um plano de fuga, mas quando perceberam a Lis na mira, fizeram como os mascarados queriam.

Impressionante como o Ferit pensou em tudo, como soube quem era o ponto fraco de quem e repassou ordens para colocarem cada um na mira. Estou furioso com ele, desejo matá-lo com as minhas próprias mãos e não consigo imaginar como a Eda vai ficar decepcionada ao descobrir sobre o amigo.

- Não sei Efe, talvez levem. - Murmúrio também me jogando no chão.

Ele fica em silêncio, pensando e eu faço o mesmo.

O problema é que só tem uma pessoa que invade a minha mente e essa pessoa é a Eda. Será que ela está bem? O Cemil está torturando ela novamente? Ela vai conseguir suportar? Eu vou conseguir suportar a dor de vê-la machucada? Vou superar a culpa de ter falhado com ela novamente?

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