|Capítulo 27|

2.4K 257 389
                                    

Eu estou sendo cruel para ser gentil
Não posso te amar no escuro

Eu estou sendo cruel para ser gentilNão posso te amar no escuro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

...

Hoje, quando eu acordei, o Bruce ainda estava segurando a minha mão. Com o pequeno gesto, eu fiquei perdida em pensamentos, compreendendo o quanto eu deveria lutar ainda mais por mim mesma, porque muita gente já lutava.

Bruce, Kemal, Ferit...

Eles sempre estiveram ali por mim e é injusto que eu tome decisões sem pensar neles, porquê ambos também carregam a minha dor, eles também sofrem junto comigo e eu admiro isso o suficiente para passar a ter mais responsabilidade afetiva com eles.

A minha primeira decisão do dia, foi conversar com o meu psicólogo, decidi voltar para terapia com mais frequência, não posso deixar que qualquer coisa me abale, não posso permitir que anos de tratamento sejam jogados fora por que eu decidi resolver de vez o meu passado. Está na hora dessa patifaria acabar.

Ninguém deve ter poder suficiente para me abalar ao ponto de me deixar doente.

Eu preciso ter controle da minha mente, do meu emocional e preciso me colocar em primeiro lugar sempre. Ninguém além de mim mesma tem o poder me salvar!

Quando o Bruce me deixou, alegando que ia sair e me avisando que o Pietro estaria a minha disposição, a minha segunda decisão do dia foi ir até a Selin. Não para brigar ou coisa parecida, mas para me atentar ao comportamento dela, saber até onde devo me preocupar, descobrir até onde ela pode ir.

- Eu já vou avisando que não vou ajudar você a se livrar de corpo nenhum. - Pitti avisa abrindo a porta do carro e me ajudando a sair.

- Não vou fazer nada contra ela, só vamos ter uma conversa.

Ele me olha desconfiado, mas não contesta.

Vou em direção a porta e toco a campainha. Quando a Selin atende, ela me encara surpresa e eu entro sem esperar convite. Não vim aqui para tentar ser cordial ou amigável. Avalio cada canto da casa dela minuciosamente e até que ela tem bom gosto.

- O que está fazendo aqui? - Pergunta também me avaliando e eu aproveito para empurrá-la até ela perder o equilíbrio. - ESTÁ LOUCA?

Eu começo a rir, "louca" não é bem a palavra! Eu estou descontrolada, querendo desfigurar o belo rosto dela, mas eu me seguro ao máximo.

- Eu vou te avisar algo, já é a segunda vez que você tenta crescer para cima de mim e sinceramente Selin, eu me considero uma pessoa bem paciente, o problema, é que além de paciente, eu também sou explosiva. Sabe o que significa? - Ela nega e eu sorrio para o seu jeito dissimulado. - Significa que eu vou suportando qualquer coisa, mas quando chego no meu limite, me torno uma bomba altamente destrutiva.

- Eu... - Ela tenta falar, mas eu não permito e quando tenta se levantar, eu golpeio o pescoço dela.

- No chão querida, estamos tendo uma conversa amigável! - Explico gentilmente enquanto ela busca ar. - Eu abomino a minha atitude agora, somos mulheres e não deveríamos nos tornar inimigas, mas parece que você pede por isso.

Lei da AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora