|Capítulo 21|

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Sombras tomaram o lugar que você deixou
Nossas cabeças estão perturbadas pelo vazio
...
Bem, eu já perdi tudo, eu sou apenas uma silhueta
Um rosto sem vida que você irá esquecer em breve
Meus olhos estão úmidos pelas palavras que você deixou
Ecoando na minha cabeça quando você quebrou meu peito

Bem, eu já perdi tudo, eu sou apenas uma silhuetaUm rosto sem vida que você irá esquecer em breveMeus olhos estão úmidos pelas palavras que você deixouEcoando na minha cabeça quando você quebrou meu peito

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...

Eu pareço estar vivendo um sonho.

Eu já perdi as contas de quantas vezes me belisquei para acreditar que o Serkan me amou e que eu ainda estou aqui, presa nos braços dele.

Ele ainda não me soltou, nem parece ter pressa para fazê-lo. Seus olhos não perdem nenhum movimento meu, suas mãos passeiam pelo meu corpo carinhosamente e eu aceito tudo de bom grado enquanto peço para esse momento não acabar. Na verdade eu não quero que acabe, eu tenho medo.

Eu estou frágil, consigo reconhecer isso!

A Eda que chegou em Istambul, era mais implacável, mais confiante e menos vulnerável. Mas a Eda dessa viagem, está quebrada, está deixando que pensamentos ruins tomem conta de tudo, cada ação. Eu estou pensando com a emoção e não com a razão. Agora estou com medo de ter meu coração partido pelo único homem que tem esse poder. Estou insegura sobre muitas coisas, mas eu não sou assim, tenho que voltar a ser a Diabla.

— No que está pensando? — Indaga me tirando dos pensamentos.

— Nada.

— Não minta. — Pede direcionando seu carinho para as minhas costas, mas eu me levanto. — É um limite?

— Ainda não me sinto totalmente confortável com elas. — Me refiro as cicatrizes das costas. Apesar de saber que elas são praticamente imperceptíveis, eu sei a dor e a insegurança que me causaram e isso não é algo fácil de apagar.

— Me desculpe. — Ele vem atrás de mim no banheiro. — Eda, antes você nunca tinha demonstrado sentir nojo de si mesma ou relutância em relação às suas costas, eu já me aproximei de você antes, te toquei. — Inicia em um tom cuidadoso.

Ele quer conversar, tem mais perguntas e eu vou ter que ser cautelosa com as respostas. Eu não faço ideia de como está a cabeça do Serkan agora ou em qual nível ele está se culpando. Meu maior medo é de nos machucarmos ainda mais sem necessidade alguma.

— Porque antes eu não tive que reviver tudo. — Me limito a responder entrando na banheira e ele vem em seguida, se posicionando atrás de mim.

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