Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
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- Serkan, eu já estou atrasada! - Gargalho quando ele me prende em um abraço, me impedindo de sair. - Serkan!
- Não acredito que vai me deixar assim, todo carente de você. - Sussurra beijando meu pescoço, fazendo minha pele arrepiar.
- A noite que tivemos não foi suficiente?
- Eu nunca tenho o suficiente de você. Tem mesmo que ir?
- Se você não me atrasar ainda mais, eu consigo te fazer uma visita na delegacia. - Quase instantaneamente ele me solta. - Eu te amo.
- Eu te amo mais.
- Não deixa a Jade se atrasar para a aula. - Ele confirma com um aceno, me beijando e me liberando para ir.
Assim que saio para fora, encontro o Kemal prestes a bater na porta.
- Oh, a Jade não levantou ainda. - Digo baixando o olhar, fugindo dele, não querendo conversar sobre ele querer ir embora e me deixar.
Mas ele me surpreende quando me envolve carinhosamente em seus braços.
- Me desculpe minha princesa. Eu fui muito injusto com você. - Sem controle algum, a torneira dos meus olhos se abre e eu já começo a chorar. - Por favor Eda, me desculpe. Eu devia ter esperado um pouco mais para conversar com você.
- Você não deveria ir.
- E eu não iria, mas eu tenho assuntos para resolver. O Zeki ainda é um problema na minha cabeça mesmo estando morto, o pai dele ainda mais. Eu preciso resolver isso, ter um conforto no coração pela minha outra filha.
- Tá bom. - Falo soluçando. - Eu compreendo.
- Então para de chorar meu amor, não gosto de ter ver assim.
- Eu não consigo. - Digo chorando ainda mais e o coitado não entende nada.
- Vem comigo. - Pede segurando minhas mãos como se eu fosse uma criança, me levando para a casa dele.
Eu tento me controlar, mas assim que vejo o Bruce, começo a chorar ainda mais. Que droga! Ele é tão bonito e tão meu melhor amigo. Eu só queria algodão doce e parar de chorar.
- O que foi? O que aconteceu? - Pergunta alarmado, vindo na nossa direção. - Eda!
