Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
Você estava sozinha, abandonada no frio Apegada às ruínas de seu lar despedaçado Perdida e machucada demais para carregar o seu fardo Todos nós precisamos de alguém para abraçar
Você esteve lutando contra a memória, por conta própria Nada piora, nada melhora Eu sei como é ficar sozinho na chuva Todos nós precisamos de alguém que fique Todos nós precisamos de alguém que fique
Ouço você gritar, solitária e desmoronando
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Decepções, traições, mágoas e outros inúmeros sentimentos que podem nos machucar, devem ser esperados para qualquer momento ou situação da vida. Todos eles são algumas consequências inevitáveis de toda a nossa trajetória. E geralmente, elas vêm daquelas pessoas que mais amamos. O único problema é conseguir aceitar isso! Não é nada fácil descobrir que alguém você ama, pode ser a pessoa mais enganosa e manipuladora do mundo.
Fiquei preso por cinco malditos dias e a minha experiência de estar em um lugar tão familiar não foi animadora. Pelo contrário, foi sufocante.
Meu primeiro dia naquele lugar foi desesperador, eu achava que meu ponto fraco estava sequestrado, nas mãos de um homem que a causou um mal irreparável. E enquanto eu tentava arrombar a maldita porta, minha mente me torturava com as lembranças de quando eu e o Kemal encontramos a Eda. Seu corpo quase sem vida envolta de uma poça de sangue, seus pulsos e carne viva, inúmeros ferimentos por toda a sua pele, seu rosto quase desconfigurado, inchado, com cortes e diferentes cores dos hematomas, em uma mistura de vermelho, roxo, amarelo, verde. O vestido que era para ser branco, completamente vermelho de sangue e eu ainda podia sentir meu medo e pavor ao tocar em seu pulso e perceber que ela estava praticamente morta. Minha mente também estava fazendo questão de me lembrar quando chegamos no hospital e ela teve uma parada cardíaca. Naquele momento eu pude sentir meu coração parar junto com o dela. A situação semelhante com a da Angelina era o que me sufocava, então tudo o que eu desejava era que a Eda não desistisse de lutar pela vida dela. Eu não conseguiria passar por um episódio traumático tão igual ao da pessoa que eu mais amava na vida. E eu também me lembrei que quando os médicos disseram que a Eda ia se recuperar, eu pude respirar aliviado, pude prometer para mim mesmo e para a Angelina, que eu cuidaria da Eda, que eu não falharia com ela como fiz com o meu anjo. Então quando pensava que a minha mente ia aliviar, eu continuava tentando arrombar a maldita porta ao me lembrar de quando eu tirei o Cemil de cima dela, pronto para violentá-la. Eram muitas lembranças, muitos cenários e praticamente todos eram negativos. O medo e o desespero de pensar que a Eda estaria passando por tudo aquilo novamente, me deixava furioso e sem controle algum. Completamente cego, insano pelo pavor de ter que reviver aqueles mesmos dias novamente.
