Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
Pensei ter encontrado um caminho Pensei ter encontrado uma saída (encontrado) Mas você nunca vai embora (nunca vai embora) Então eu acho que tenho que ficar agora
Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui Mesmo que demore a noite toda ou cem anos Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo Não é adorável, completamente sozinha?
Coração feito de vidro, minha mente de pedra Rasgue-me em pedaços, da pele ao osso Olá, bem-vindo ao lar
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— Como é ter um papai, mamãe? — A Elisa questiona assim que eu piso com ela no hospital.
Sua pergunta me pega de surpresa e me deixa um pouco tensa ao perceber que ela obviamente sente falta de uma figura paterna.
Como não sentiria? Sempre que a gente vem até o hospital, ela vê todas as outras crianças com os seus pais, enquanto só tem eu e apesar de tentar suprir a falta que ela sente, minha filha não é burra, é óbvio que ela se pergunta o por quê de não ter um pai presente como as outras crianças.
Se eu não fosse mãe dela e soubesse o quanto ela é delicada e sensível, eu responderia com um simples "eu não sei, eu também não tive", mas considerando que eu jamais faria algo para magoar a minha pequena, eu respondo o que eu imagino como seria ter um pai.
— Ter um pai é como ter um herói! Ele sempre vai estar lá para te proteger de qualquer mal, te abraçar bem forte e te acalentar quando for necessário.
— O que é acalentar?
— Consolar... — Ela faz um carinha pensativa e depois me olha esperando que eu continue. — Ter um pai é ter um amigo para qualquer hora. Ele vai conversar sobre tudo com você, vai brincar de boneca, te ensinar futebol, tomar chá da tarde com os seus ursos, te ensinar a andar de skate e todas essas coisas perigosas que podem matar a mamãe do coração.
— O que eu vou sentir quando encontrar o meu papai?
O que ela vai sentir eu não sei, mas agora eu quero sentar e chorar com esses questionamentos.
— Filha, você vai sentir um amor incondicional por ele! Quando ele te abraçar você vai sentir a maior segurança do mundo, não vai querer sair daquela proteção nunca.
— E quando eu sentir medo?
— Você vai chamá-lo e ele vai correndo te socorrer. — Preciso encerrar essa conversa, mas a Lis não parece estar disposta a me ajudar.
