|Capítulo 42|

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Oh, meu Deus, ela parece um diabo
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E não é bonito quando ela está a cortar gargantas
Ela é um furacão

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Capítulo com conteúdo sensível.
(Contém violência)
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(Contém violência)

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— ISSO VAI TER CONSEQUÊNCIAS! — Deus, eu não aguento mais esse homem gritando.

— Quem se importa com as consequências Cemil? — Digo observando cada uma das suas feridas. — Eu pareço preocupada com as consequências? Olhe para a sua própria situação.

Ele está deplorável, são quatro dias que está em tortura. O Sam está adorando descontar tudo nele e eu estou amando observar.

O Cemil está pior do que eu, existem hematomas por todo o seu corpo, cortes, feridas e tudo é obra do Sam. A única coisa que está intacta, é as costas do Cemil. O tatuado não mexeu no local e eu me pergunto se é um presente para mim.

— Acaba logo com isso Eda. — Sorrio e nego com a cabeça.

Eu estou fazendo certo? Não, não estou.

Estou preocupada com isso? Não, não estou.

A verdade é que eu quero causar nele, metade da dor que ele me causou. Quero que ele sofra como eu sofri e implore como eu implorei. Eu quero dar um basta no Cemil e todo o mal que ele causou, quero que o Serkan sinta o alívio que reclamou não ter, quero apagar essa sombra do passado sobre nós dois e principalmente, quero me libertar do Cemil e tudo o que ele me fez passar. Pode ser errado de todas as formas, posso estar indo contra a minha própria ética e até mesmo caráter, mas eu preciso disso e sempre deixei claro que era a Diabla.

Algo vindo desse nome, com certeza não é bom. Então se iludiu quem quis! Eu sempre deixei claro que sou indecente, promíscua, lasciva, devassa, desavergonhada, ilimitada, sedutora e outros inúmeros adjetivos que podem me definir, mas que de todos eles, o que eu mais gosto é diabla. Pois, é a representação de como eu sou, como eu ajo.
É a representação do poder e daquilo que as pessoas temem.

— Deixa eu te fazer uma pergunta Cemil, você deseja ver as suas filhas?

— O que fez com elas? Eda...

— Talvez elas passem pelo mesmo que você, ou pelo mesmo que você me causou. — Ele me olha muito alarmado, a essa altura ele entendeu que eu não blefo. — Pode imaginar... as duas amarradas, vários homens entrando e saindo, fazendo delas um saco de pancadas, xingando, batendo, tocando...

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