|Capítulo 68|

1.6K 182 193
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

...

Acho que estou pagando por todos os meus pecados. Só isso explica toda a perseguição que estou sofrendo.

É inexplicável como eles estão conseguindo me deixar ainda mais louca.

— Será que vocês poderiam fazer o favor de... — A doutora inicia de forma calma, com um sorriso doce no rosto, mas termina furiosa. — FICAREM QUIETOS?!?! INFERNO!

Os seis homens presentes na sala fazem silêncio e tanto a Balca quanto a Frida riem da situação. Estamos todos apertados dentro da sala de ultrassom. É ridículo o que o Kemal, Fuat, Serkan, Bruce, Pietro e Ferit estão me fazendo passar.

Era para ser apenas eu e o Serkan, no máximo a minha avó e a Jade, mas a velha tarada pegou a minha filha e partiu sabe-se Deus para onde depois de ter informado que internou o meu avô. Tudo isso, após eu perguntar porquê ele sumiu completamente. Ela desconversou, enrolou, me mandou ir para aquele lugar, me xingou, disse que me amava e partiu. Nem tive tempo de questionar nada, ela saiu igual um foguete segurando a mão Jade. E antes que eu fosse atrás, a tropa dos patetas invadiu a minha casa, me colocaram dentro do carro e me trouxeram para uma consulta que era amanhã.

Tudo, porque o boca de sacola do meu noivo, disse que íamos ouvir o coração do bebê pela segunda vez. Eu queria fazer o Serkan engolir a língua dele. Era segredo, era para ser um momento só nosso, até porquê, eu já tinha combinado com a médica de fazer algumas gravações e entregar para os outros, mas NÃO, o boca aberta tem que sair espalhando tudo para esse monte de doido.

Quando chegamos na clínica, a doutora não entendeu nada, disse que não tinha como me atender e começou um quebra-pau com direito a ameaças de processo e demolição do prédio. Naquela hora eu queria que um buraco me engolisse. Sem tem o que fazer, a coitada resolveu me atender e até tentou deixar somente o Serkan na sala, mas foi outro barraco e ela se rendeu.

A Frida e a Balca chegaram depois que já estávamos na sala de ultrassom, mas porquê mandaram no grupo "baby Yildiz Bolat" — um grupo em que eu nem estou — que a "festa" era na clínica. Isso! Transformaram uma consulta normal, em uma festa. Eu tenho até medo do que eles decidem naquele grupo. Se depender deles, meu bebê já vai nascer com nome, formação acadêmica, emprego...

Eu quero chorar e rir de desespero.

Agora, tem pelo menos quarenta minutos que a Doutora está tentando ouvir o coração do bebê, mas não consegue porquê existe um falatório sem fim. É Kemal e Fuat brigando sobre ser o avô favorito, o Serkan chorando e dizendo coisas desconexas sobre estar feliz e o Efe tentando consolar fazendo piadas, Bruce e Pietro discutindo sobre quem vai ser o padrinho e as meninas rindo do caos.

Lei da AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora