|Capítulo 11|

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E me diga, por que meu coração queima quando eu vejo seu rosto?
Você fez sua decisão, me colocar no meu lugar
E as mentiras que você vem escondendo, ocupando o seu espaço
Me diz, por que meu coração queima desse jeito?
Quando vejo seu rosto
Quando vejo seu rosto
...
Todo esse tempo você me deixou querendo mais

Me fazendo engolir todo o meu orgulho
Me pergunto de onde veio essa parte de você
Estava escondida no raso de seus olhos

Me fazendo engolir todo o meu orgulhoMe pergunto de onde veio essa parte de vocêEstava escondida no raso de seus olhos

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...

Estou tocando a campainha incansavelmente e quando a porta é aberta, Balca surge com o rosto sonolento e uma arma em mãos.

— Calma aí docinho de limão, é só essa doida da Eda desesperada. — Bruce retira a arma das mãos dela rapidamente e sem dizer uma única palavra ela puxa nós dois para dentro.

— O que aconteceu? — Pergunta tentando se situar.

Quem dorme onze horas da noite?

— Em resumo, a Eda brigou com o Serkan... — Bruce começa e ela vai completando.

— Zero novidades.

— Pois é, aí a maluca saiu disparada com o carro... — Ele se acomoda no sofá tranquilamente.

— Como a inconsequente que ela é. — Responde se acomodando ao lado dele e colocando a cabeça em seu ombro enquanto volta a fechar os olhos.

— Isso! Aí eu fui atrás, depois fomos até o presídio, visitamos um cara e ele morreu. Fim. — Bruce termina o seu resumo e isso faz a Balca abrir os olhos rapidamente e se levantar.

— Morreu?

— Ele terminou de falar uma frase e um tiro atravessou a cabeça dele. — Murmúrio avaliando a casa dela.

A Balca é um pouco confusa. Ela parece muito impessoal e fria, mas a casa dela é muito aconchegante. Parece uma casa de boneca, é cheia de cores e coisas fofas.

— Ok, me expliquem isso direito. — Com ajuda do Bruce, nós contamos toda a situação envolvendo o Lim, mas sem falar muito sobre o meu passado.

Por sorte, além de inteligente ela é discreta e muito compreensiva, não faz perguntas e quando terminamos ela começa a pensar.

— Deu a impressão de que veio por trás dele? — Pergunta pegando uma folha e fazendo o esboço de um desenho.

— Na nossa visão sim. — Respondo.

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